Provavelmente, o fato marcante do dia 14 de março foi a notícia divulgada na Itália sobre o falecimento de Chiara Lubich. Às duas horas da madrugada, do horário de Brasília, a fundadora do Movimento dos Focolares completava sua jornada neste planeta. A italiana de 88 anos, nascida na cidade de Trento, no norte do país, partia para o paraíso, lugar destinado às pessoas justas e bondosas.
Talvez alguns leitores e leiroras deste blog tenham vontade de perguntar quem foi Chiara Lubich e por que sua morte é aqui citada?
Bem, vamos por parte. Conto um pouco sobre Chiara. Ela nasceu no dia 22 de janeirode 1920, numa família de trabalhadores. Seu nome de batismo é Silvia. Posteriomente adotou o nome com que ficou conhecida devido a admiração que sentia por Santa Clara de Assis (Chiara significa Clara em italiano). Como muitas jovens de sua geração, ela esteve ligada às atividades de formação católica. Foi numa delas que, em 1939, intuiu que sua caminhada pessoal estava intimamente ligada ao exercício autêntico da fé cristã.
Por causa da Segunda Guerra Mundial, muitos jovens tiverem que abrir mãos de seu projetos pessoais. Com Chiara não foi diferente. Com as universidades fechadas, ela não pode estudar Filosofia. Porém, embasada nos valores do Cristianismo, junto com outras moças, começou uma experiência de vida comunitária onde a intenção básica era viver para realizar o testamento de Jesus (Pai que todos sejam um).
Depois da guerra, cresceu o número de pessoas que desejam viver com radicalidade a proposta de Chiara e de suas primeiras companheiras. Essas pequenas comunidades deram origem ao Movimento dos Focolares, que Chiara fundou em 07/12/43, que, depois de solidificar sua vida na Itália, alcançou a Alemanha, a Suíça e outros países europeus. Em 1958, o Movimento chegou ao Brasil, estabelecendo sua primeira sede na cidade do Recife, capital pernambucana. Um curiosidade: O Brasil foi o primeiro país não-europeu a receber o carisma dos Focolares.
A proposta de viver a unidade entre os povos foi bem acolhida, primeiro entre os católicos, nos outros ramos cristãos (reformados, luteranos, ortodoxos, etc). Posteriomente, judeus muçulmano, budistas, animistas, entre outros, começaram a compatilhar da experiência de unidade. Por fim, a experiência de Chiara e dos Focolares chegou ao âmbito das pessoas que não expressam nenhuma convicção religiosa mas que comungam da idéia de alcançar um mundo solidário e justo. Atualmente, o Movimento dos Focolares encontra-se nos cinco continentes, em 182 países.
Durante décadas, o Movimento tem oferecido sua contribuição para um autêntico diálogo. Não somente no campo da religiosidade. São conhecidas as ações de promoção de promoção do povo Bangwa (de característcas tribais) na República dos Camarões, na Àfrica; os empenhos da Economia de Comunhão no Brasil e em outros países da América Latina; a ação de evangelização nos países do leste europeu durante o período de dominação socialista. Muitas contribuições podem aqui ser citadas. Mas o espaço para isso, certamente, seria pequeno demais.
Por causa de sua radicalidade na fé, sua fidelidade a Jesus Abandonado e sua coerência cristã, a vida de Chiara inspirou muitas pessoas a seguirem na estrada por ela descoberta. O Movimento por ela fundado atraiu e, continuará a atrair muitas pessoas. Neste sentido, é correto que Deus se vale dos pequenos, dos que têm bom coração para ensinar as suas verdades ao mundo.
Certa vez, em 1992, escrevi uma carta para Chiara Lubich. Contei para ela que fiquei fascinado com sua descoberta e pedi que me indicasse uma frase do evangelho na qual eu pudesse espelhar minha vida. Na carta de resposta, ela citou que o nome Aroldo significa o Campeão, aquele que não tem medo. Ela me pediu para ser um campeão na unidade. Quanto à frase pedida, ela me sugeriu adotar: Vós sois o sal da terra (Mt. 5,13). Sempre que me sinto triste ou desmotivado, lembro do significado de meu nome e da frase sugerida por mãe Chiara e sigo em frente. Este método nunca falhou.
Agora ela está num plano superior de vida. De lá, contempla nós que ficamos. Intercede e torce para que nossas ações sejam concretas e autênticas; para que saibamos superar nossas dores com dignidade; para que possamos ser sempre instrumentos de unidade. Paro de escrever. A emoção é maior que o relato. Por isso, me uno às pessoas que andaram escrevendo nos msns da vida Grazie Chiara! (Obrigado Chiara)! Mas o coração brasileiro me mandar gritar:
Valeuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu Chiara!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Talvez alguns leitores e leiroras deste blog tenham vontade de perguntar quem foi Chiara Lubich e por que sua morte é aqui citada?
Bem, vamos por parte. Conto um pouco sobre Chiara. Ela nasceu no dia 22 de janeirode 1920, numa família de trabalhadores. Seu nome de batismo é Silvia. Posteriomente adotou o nome com que ficou conhecida devido a admiração que sentia por Santa Clara de Assis (Chiara significa Clara em italiano). Como muitas jovens de sua geração, ela esteve ligada às atividades de formação católica. Foi numa delas que, em 1939, intuiu que sua caminhada pessoal estava intimamente ligada ao exercício autêntico da fé cristã.
Por causa da Segunda Guerra Mundial, muitos jovens tiverem que abrir mãos de seu projetos pessoais. Com Chiara não foi diferente. Com as universidades fechadas, ela não pode estudar Filosofia. Porém, embasada nos valores do Cristianismo, junto com outras moças, começou uma experiência de vida comunitária onde a intenção básica era viver para realizar o testamento de Jesus (Pai que todos sejam um).
Depois da guerra, cresceu o número de pessoas que desejam viver com radicalidade a proposta de Chiara e de suas primeiras companheiras. Essas pequenas comunidades deram origem ao Movimento dos Focolares, que Chiara fundou em 07/12/43, que, depois de solidificar sua vida na Itália, alcançou a Alemanha, a Suíça e outros países europeus. Em 1958, o Movimento chegou ao Brasil, estabelecendo sua primeira sede na cidade do Recife, capital pernambucana. Um curiosidade: O Brasil foi o primeiro país não-europeu a receber o carisma dos Focolares.
A proposta de viver a unidade entre os povos foi bem acolhida, primeiro entre os católicos, nos outros ramos cristãos (reformados, luteranos, ortodoxos, etc). Posteriomente, judeus muçulmano, budistas, animistas, entre outros, começaram a compatilhar da experiência de unidade. Por fim, a experiência de Chiara e dos Focolares chegou ao âmbito das pessoas que não expressam nenhuma convicção religiosa mas que comungam da idéia de alcançar um mundo solidário e justo. Atualmente, o Movimento dos Focolares encontra-se nos cinco continentes, em 182 países.
Durante décadas, o Movimento tem oferecido sua contribuição para um autêntico diálogo. Não somente no campo da religiosidade. São conhecidas as ações de promoção de promoção do povo Bangwa (de característcas tribais) na República dos Camarões, na Àfrica; os empenhos da Economia de Comunhão no Brasil e em outros países da América Latina; a ação de evangelização nos países do leste europeu durante o período de dominação socialista. Muitas contribuições podem aqui ser citadas. Mas o espaço para isso, certamente, seria pequeno demais.
Por causa de sua radicalidade na fé, sua fidelidade a Jesus Abandonado e sua coerência cristã, a vida de Chiara inspirou muitas pessoas a seguirem na estrada por ela descoberta. O Movimento por ela fundado atraiu e, continuará a atrair muitas pessoas. Neste sentido, é correto que Deus se vale dos pequenos, dos que têm bom coração para ensinar as suas verdades ao mundo.
Certa vez, em 1992, escrevi uma carta para Chiara Lubich. Contei para ela que fiquei fascinado com sua descoberta e pedi que me indicasse uma frase do evangelho na qual eu pudesse espelhar minha vida. Na carta de resposta, ela citou que o nome Aroldo significa o Campeão, aquele que não tem medo. Ela me pediu para ser um campeão na unidade. Quanto à frase pedida, ela me sugeriu adotar: Vós sois o sal da terra (Mt. 5,13). Sempre que me sinto triste ou desmotivado, lembro do significado de meu nome e da frase sugerida por mãe Chiara e sigo em frente. Este método nunca falhou.
Agora ela está num plano superior de vida. De lá, contempla nós que ficamos. Intercede e torce para que nossas ações sejam concretas e autênticas; para que saibamos superar nossas dores com dignidade; para que possamos ser sempre instrumentos de unidade. Paro de escrever. A emoção é maior que o relato. Por isso, me uno às pessoas que andaram escrevendo nos msns da vida Grazie Chiara! (Obrigado Chiara)! Mas o coração brasileiro me mandar gritar:
Valeuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu Chiara!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Aroldo José Marinho