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11 setembro 2009



Segue postagem de uma matéria que li no site www.ocapacitor.uol.com.br/nota.php?ID=354&PG=0, ww.ocapacitor.uol.com.br/nota.php?ID=354&PG=1. O texto comemora os 40 anos de uma importante figura do meio dos desenhos animados. Quando é possível, eu assisto com prazer. Creio que vocês também.
Um grande abraço!
Aroldo José Marinho

Os 40 anos de Scooby-Doo

O personagem mais famoso e bem sucedido da história da Hanna-Barbera. Esse é Scooby-Doo, o cachorro medroso e que é praticamente sinônimo do estúdio que o criou. Além de ter medo de tudo, Scooby é engraçado, atrapalhado, desengonçado e, mais do que tudo, tem o poder de fazer crianças rirem ao longo de todo esse tempo. E se fosse só criança até que estava bom, né?

O fato é que esse cachorrão dinamarquês (também chamado de dogue alemão) está fazendo agora em setembro de 2009 nada menos do que quarenta anos de aventura. O personagem estreou na TV americana no dia 13 de setembro de 1969 e foi criado pelo estúdio da dupla William Hanna e Joseph Barbera, “pais” de tantas e tantas animações pra lá de clássicas. Mas quem teve a ideia mesmo da série foi Fred Silverman, chefe de programação da CBS na época. Ele queria um desenho que fosse uma mistura de comédia e mistério e quem colocou a mão na massa de fato foram Joe Ruby e Ken Spears, que já haviam trabalhando em outras produções da casa como Os Flintstones e Os Jetsons. O projeto original chegou a se chamar Mysteries Five, com Fred, Daphne, Velma e Salsicha como protagonistas. O cachorrão completaria o quintento, mas serviria apenas como um mascote. Tudo mudou quando os produtores resolveram colocar Scooby um pouco à frente das ações. O nome do personagem canino surgiu a partir da música “Strangers in the Night”, clássico na voz de Frank Sinatra. Segundo conta o jornalista Sidney Gusman no livro 100 Respostas da revista Mundo Estranho, num trecho da canção Sinatra canta “dooby dooby doo doo doo doo”, uma coisa levou à outra e chegamos até “Scooby-Doo”. O visual da turma de aventureiros foi desenvolvido pelo animador Iwao Takamoto, um dos mais requisitados e competentes da época.

Com tudo isso definido, naquela dia 13 de setembro de 1969 chegou à CBS a série animada Scooby-Doo, Where Are You! com seus dezessete episódios na primeira temporada e mais oito no segundo ano. Deu muito certo. Os quatro humanos e seu cachorro de estimação cruzavam os Estados Unidos num furgão com a pintura com temas hippies e com a o nome “The Mystery Machine” aplicado à lataria. Essa turma andava por pântanos, castelos, portos, cidadezinhas distantes do interior e sempre se envolvia com algum caso escabroso que tinha uma criatura horrenda capaz de amedrontar a todos. Mas como o desenho não tinha a intenção de ser um terrorzão, a coisa acabava descambando para a comédia com cenas bem engraçadas protagonizadas principalmente por Salsicha e Scooby. E, claro, o “fantasma” era sempre alguém fantasiado pronto para dar um golpe e levar uma grana por fora.

Os personagens foram tão bem sucedidos que a Hanna-Barbera começou ela mesma a criar imitações. Tanto que nos anos seguintes surgiram outras séries como Goober e os Caça-Fantasmas, Bicudo, o Lobisomem, O Fantasminha Legal e outras que tinham adolescentes e animais que procuravam solucionar casos mal assombrados.

Mas você bem sabe que não há nada como o original e por isso mesmo a Hanna-Barbera tratou de começar a produzir logo novos episódios. Daí, em 1972 foram lançadas mais aventuras na série que levou o nome de Os Novos Filmes de Scooby-Doo (The New Scooby-Doo Movies). Essa temporada teve elementos bem distintos e a principal delas foi a presença de convidados especiais. Ter gente famosa aparecendo era algo que acontecia direto nos seriados com atores de verdade e o público gostava. Por que não fazer isso também nos desenhos? Com essa ideia, Scooby e seus comparsas se encontraram com os Três Patetas, Batman e Robin, o Gordo e o Magro, Cher entre outros. O jeitão de mistério deu lugar a um pouco mais de humor, mas a popularidade dos personagens continuou intocada.

Um dos grandes motivos da popularidade da série no Brasil foi sua dublagem pra lá de bem feita. Em todas as versões as vozes em quase todos os casos acabaram sendo mantidas e o destaque especial aqui vai para Orlando Drummond (o Seu Peru, da Escolinha do Professor Raimundo) como Scooby e Mário Monjardim como Salsicha. Até hoje eles colocam as vozes nos personagens nos longa animados.

SÉRIES EM SÉRIE
Em 1976, surgiu Scooby-Doo-Dynomutt Show, quando as aventuras do cachorrão e sua turma iam ao ar junto com um episódio de Falcão Azul e Bionicão. A partir de 77 a coisa começou a dar uma degringolada, com animações ruinzinhas e que fugiam do jeitão de terror e comédia do início. De 1977 a 1980 foi exibido Os Ho-Ho-Límpicos, com competições entre equipes com personagens de diversas animações da Hanna-Barbera. Uma bobajada daquelas.

E quem aí não se lembra do maleta do Scooby-Loo? Pois é, em 1979 foi lançada Scooby-Doo and Scrappy-Loo apresentando o sobrinho chato do Scooby. Muito sem graça.

Depois de Scooby-Loo ter manchado a imagem de seu tio, os personagens ficaram relegados a repetições de seus episódios antigos. A coisa durou anos até que em 1988 a Hanna-Barbera decidiu dar uma ressuscitada na turma, mas de uma maneira diferente. Nessa época estavam rolando várias séries animadas com versões infantis de personagens como os Flintstones, por exemplo. Assim, nasceu O Pequeno Scooby-Doo. Mas, ao contrário de outros casos, essa produção foi muito legal e se deu bem ao brincar de uma maneira quase irônica com os elementos característicos do original. Tinha terror, humor e piadinhas “internas” bem sacadas e engraçadas. Foi até 1991.

2003 trouxe O que Há de Novo, Scooby-Doo?, com a turma usando a internet para solucionar mistérios. Bem fraco, assim como também não foi nada feliz a série Salsicha e Scooby Atrás das Pistas, só com os dois amigos como protagonistas e com os outros colegas aparecendo em episódios aqui e ali. Tudo isso já foi exibido no Brasil pelo Cartoon Network, que também leva ao ar os longas animados estrelados pelos personagens. Bom, também tem os dois filmes para cinema, mas é melhor nem entrar nessa parte, já que são bem ruinzinhos. Até porque quem está fazendo 40 anos é o desenho animado original, que é um clássico que merece ser visto sempre que entra no ar seja na TV a cabo seja no SBT.

4 comentários:

Paola Vannucci disse...

Aroldo,

me diverti muito com esta postagem........

Beijos

Paola

Harold disse...

Oi Paola!
Fico feliz com este seu comentário. O personagem cativa e comove.
Beijos!!!

Anônimo disse...

Salve Aroldo só passei aqui par te dar um alô um grande abraço.

Harold disse...

Salve Celso!
Obrigado por sua visita. Também lhe desejo muitas coisas boas.
Grande abraço!!!