A eleição presidencial norte-americana chegou ao final. O presidente Barack Obama, do Partido Democrata, saiu vitorioso, com 50% dos votos (60.662.601) contra 48% (57.821.399) de MItt Romney, candidato do Partido Rerpublicano, a oposição. E o mundo respirou aliviado. Apesar desta eleição ser uma fato pertinente à política interna dos Estados Unidos, sua repercussão acontece em todo o planeta terra. Nesta disputa não estão em jogo apenas as intenções de progresso do país, mas também as possibilidades de promoção de uma relação mais civilizada entre diversos países.
Na eleição estavam em disputa dois projetos antagônicos. O do Partido Democrata querendo oferecer melhores condições de vida para as classes socais menos favorecidas economicamente, fazer a reforma no sistema de saúde e dialogar com diversos setores da sociedade. Do outro lado, a política conservadora do Partido Republicano. O candidato Romney, além de político é pastor mórmon, fez uma campanha pregando a redução dos benefícios sociais e batendo de frente com o movimento feminista e as pessoas favoráveis ao casamento entre pessoas do mesmo sexo. Ecos da extrema direita no ar.
Na política externa, Obama, mesmo tendo adversários ferozes com os líderes do Irã e da Venezuela, sempre procurou a via do diálogo, o uso da diplomacia para resolver questões muito complicadas. Durante a campanha, o discurso de Romney deixou evidente que ele nunca teve essa preocução. Procurou ironizar e desqualificar essas lideranças anatagônicas aos Estados Unidos e posar de superior em relação aos países da Europa. Desagradou todo mundo. Lógico que fez aumentar a torcida adversária: 80% do mundo fazendo figa pelo novo mandato de Obama.
A vitória foi apertada. O presidente precisou agradar os eleitores indecisos, sobretudo, os de Ohio e da Flórida, principais colégios eleitorais norte-americanos. O esforço foi recompensado. Em Ohio, Obama obteve 50,1% (2.686.609) dos votos contra 48,2% (2.586.467) de Romney. Os eleitores da Flórida deram a Obama 49,9% (4.143.362), ficando Romney com 49,3% (4.096.346) das intenções de votos.
Passada a festa, o momento é de preparação. Os próximo quatro anos não serão fáceis para o presidente. Por não ter a maioria no parlamento, Obama terá que dialogar bastante com as lideranças dos dois partidos. Quem sabe, fazer uma ou outra concessão aos repúblicanos. O mundo torce pelo seu êxito. Boa sorte Obama!
Aroldo José Marinho
Um comentário:
Já passou mais foi um grande presidente as finanças do pais melhorou muito na sua presidência.
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