Fim de jogo em Fortaleza. A seleção brasileira eliminou a boa seleção da Colômbia e se prepara para a fase semifinal. Do outro lado, estará a seleção da Alemanha, que despachou os franceses no Maracanã. O placar de 2x1 fez justiça ao que brasileiros e colombianos apresentaram. Nova edição do confronto final da Copa do Mundo de 2002.
Como das outras vezes, o estádio estava lotado. Desta vez, a seleção brasileira, segundo algumas opiniões, mostrou determinação não vista na partida contra o Chile. Havia também os comentários sobre o aspecto psicológico de alguns jogadores nacionais. Um dos criticados foi o capitão Thiago Silva.
O zagueiro participou da jogada do primeiro gol, aos sete minutos do tempo inicial. Aliás, ele foi o finalizador do escanteio batido por Neymar. O gol premiou o esforço brasileiro que teve no goleiro Ospina o principal obstáculo. Fim do primeiro tempo sem ampliação do placar. Justo!
Durante o intervalo, jornalistas de rádio e televisão botaram suas habilidades em formular abobrinhas para funcionar. Narradores espalhafatosos, mais com jeito de show men do que de homens de imprensa, ficaram teorizando sobre a mudança do aspecto emocional dos jogadores brasileiros. Lógico que o alvo era o zagueiro Silva que, segundo alguns, chorou e se recusou a observar as cobranças de penâltis contra os chilenos. Uma verdadeira psicologia de bar. Uma besteira expressa em cima de outras.
Veio o segundo tempo. A seleção brasileira se mantinha no campo adversário. Nada de gol! Mas era um jogo de boas oportunidades. Uma ou outra vez, as descidas da Colômbia levavam algum perigo. De certa forma, não seria surpresa um gol de empate. Porém aconteceu o contrário. Hulk sofreu falta na intermediária. Para meu espanto, não chamaram alguém do meio campo ou do ataque para bater. Lá foi Davi Luiz para a bola. Gol aos 23. Ufa! Classificação garantida, é óbvio? Não foi bem assim!
A Colômbia acordou e correu atrás do prejuízo. Armava mas tinha dificuldade para finalizar. Involuntariamente, o Júlio César deu uma ajuda à equipe rival ao derrubar James Rodriguez dentro da área. O craque colocou a bola na marca e bateu o penâlti, aos 31. Diminuiu a vantagem brasileira. A marcação do gol botou nossa adversária no ataque. Pressão em cima de pressão. Sufoco brasileiro e a saída de Neymar devido entrada desleal de um jogador colombiano. Fim de jogo para o brasileiro. Depois de examinado soube-se que, por causa de fratura na terceira vértebra lombar, para Neymar a copa também chegou ao final!
O jogo teve acréscimo de cinco minutos. A mesma história: o ataque colombiano versus a defesa brasileira. Esta aumentou de tamanho com as presenças de Fred e Hulk na nossa área. O mesmo sufoco. Porém, desta vez, não houve necessidade de prorrogação ou cobrança de penalidades. Brasil credenciado para enfrentar a Alemanha na próxima semana. Espera-se um jogão.
Aroldo José Marinho
Um comentário:
Foi muito triste essa faze
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