No domingo (16/07), foi realizada mais uma rodada do campeonato brasileiro de futebol. O charme da rodada foi o enfrentamento entre Corinthians e Palmeiras, no maior clássico paulista. Coube às duas equipes da capital jogar em Presidente Prudente. O time corinthiano jogou como mandante. A mídia promoveu o jogo exaltando Ronaldo e sua equipe. Parece que esqueceram que o adversário merecia respeito e citação. Mas Deus é diferente da mídia estúpida e sempre faz justiça aos melhores.
O jogo começou e o povo que queria ver o Ronaldo, viu. Viu ele sair de campo no primeiro tempo. Ele disputou um lance e machucou a mão. Todavia este mesmo povo viu algo mais interessante: o despertar de Obina. No jogo em que Jorginho se despedia do cargo de treinador, o jogador baiano tomou conta e virou o cara do jogo. Foi o responsável pela vitória palmeirense. Os três gols por ele marcados são a prova incontestável da superiodade da equipe verde.
O jogo começou com Palmeiras jogando com três volantes. O que parecia uma formação totalmente defensiva iludiu os adversários. Aos poucos, o time verde foi tomando conta da partida. Esse domínio não demorou para ser traduzido em gols. O primeiro veio aos 31 minutos do primeiro tempo. Obina pulou mais do que a defesa do outro time, deslocou o goleiro e marcou de cabeça. O gol animou Obina e companheiros que fizeram algumas tentativas. Então o juiz apitou o final do primeiro tempo.
Para o outro tempo as equipes voltaram com as posturas que tiveram no anterior. E lá foi o Verdão para cima. Eis que surge um penalti. Obina foi designado para bater. O juiz apitou. Ele bateu direitinho e saiu para o abraço. Mas o juiz mandou ele voltar e repetir a cobrança. Houve invasão de área. Aos 15 minutos, Obina bateu, de novo, e marcou.
Dois gols de vantagem foi o bastante para desnortear o Corinthians. A equipe verde aproveitou para aumentar a pressão. Numa bola de contra-ataque o time chegou rápido na área do adversário. Cleiton Xavier poderia mandar para as redes. Mas viu Obina livre e passou a bola. O terceiro gol de Obina, aos 19 minutos, foi festejado euforicamente. O adversário perdeu o controle, teve um jogador expulso. Depois foi só tocar a bola e fazer olé.
No meio de tanta euforia, preciso fazer minha penitência. Eu fui um dos torcedores que recebeu com desconfiança a contratação de Obina. Pensei que o Flamengo estava se desfazendo dele e botando Palmeiras como gaiato na história. Me enganei. Peço perdão por ter sido precipitado no meu julgamento. Perdão por ter julgado. Não sou juiz. Agora estou redimido. Por isso, proclamo com alegria: Viva santo Obina!!!!!!!
Aroldo José Marinho
Palmeiras de obina