Pesquisar este blog

29 julho 2010

Ausência dos pais pode comprometer saúde emocional dos filhos

Para finalizar  sequência de textos sobre a tema paternidade. Posto este texto que enfatiza as consequências emocionais que a ausência paterna pode causar nos filhos.
O link do texto é: www.yahoo.minhavida.com.br/conteudo/10548-Vinculo-afetivo-entre-pais-e-filhos-se-consolida-quando-nao-e-uma-obrigacao.htm.
Boa Leitura!
Harold  
 


Ausência dos pais pode comprometer saúde emocional dos filhos

Dificuldade de expressar sentimentos é um dos problemas enfrentados pelos pimpolhos

 

Não basta ser pai, tem que participar. O termo é bastante conhecido, e as dificuldades para fazê-lo se tornar realidade também. A rotina diária ou a forma como a estrutura familiar está organizada exige que os pais encarem como desafio o que deveria ser uma obrigação: tornar-se presente na vida dos filhos. A ausência se transforma em culpa, para os pais que não conseguem dar atenção à prole, e em traumas para os filhos, que se sentem sozinhos e até rejeitados pelos pais.

A psicóloga Patrícia Spada, que faz parte de uma das equipes da Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, além de ser coordenadora do curso que ministra na UNIFESP - "A Psicologia nos Distúrbios Alimentares...", da Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, explica que a ausência dos pais pode interferir de maneira diferente no desenvolvimento da criança e do adolescente. Para ela, a ausência traz danos em quaisquer circunstâncias, mas a idade e o motivo da ausência são elementos chave nesta questão, "Criança ou adulto, filhos precisam das referências dos pais, sem elas tendem a enxergar os relacionamentos humanos com certo despreparo e como algo negativo", explica ela. 
bebê
De 0 a 3 anos de idade
Nesta fase, a formação da personalidade da criança ainda não está definida e a referência dos pais é fundamental para que isso aconteça sem prejuízos emocionais e psicológicos. "Se os pais faltam nesta fase, a criança se sente desprotegida e não tem parâmetros para diferenciar o que é certo do que é errado. Doenças cognitivas,  obesidade, desnutrição e problemas afetivos são alguns dos traumas carregados pela ausência dos pais", conta Patrícia. "A presença dos pais é primordial neste período, pois, os traumas sofridos nela se estendem pela vida adulta e vão desde dificuldades de aprendizagem até a falta de apetite ou a comilança excessiva", continua ela. 
Adolescência
Na adolescência
Já na adolescência, os efeitos são mais de ordem comportamental e podem se refletir tanto na vida amorosa e familiar como no convívio em sociedade. "O adolescente tende a buscar referências fora de casa, quando não as encontra nos pais. Portanto, a chance de manifestar um comportamento agressivo e buscar as referências ausentes em estranhos são grandes", explica Patrícia.

Excesso de trabalho
Nestes casos, os filhos se sentem trocados e traídos pelos pais, é como se não fossem importantes. A psicóloga explica que sinais como tiques nervosos, tristeza e apatia ou agressividade são bastante comuns quando o motivo da ausência é esse, e que os pais devem prestar atenção no comportamento dos filhos para não achar que esses sintomas são frescura ou decorrentes de outros motivos. 

Desestrutura familiar
A psicóloga explica que, quando a ausência se dá pela separação dos pais, é possível evitar traumas estabelecendo regras e mantendo uma rotina parecida com a que os filhos levavam antes do divórcio, porém, segundo Patrícia, quando a ausência se dá pelo fato do filho não conhecer o pai ou a mãe, os traumas são bem maiores. "Não sabemos oferecer aos outros aquilo que não recebemos. Quando não conhecemos nossas origens, não desenvolvemos o sentimento de pertencimento que faz com que nos sintamos filhos de alguém, não temos laços afetivos importantes com as outras pessoas", explica Patrícia.
Ausência
Falecimento dos pais
A ausência neste caso pode ser a mais dolorosa. Pai e mãe são sempre insubstituíveis na vida dos filhos, e tentar suprir o carinho que vai faltar é uma situação delicada. Patrícia explica que a melhor maneira de os familiares lidar com isso é dar amor sem tentar uma substituição de valores. "Avós são avós e pais são pais, não dá para querer mudar essa realidade, o que se pode e deve fazer é tentar reforçar ainda mais os laços naturais que unem esta família", explica ela. 

Dicas para amenizar os traumas causados pela ausência dos pais
-Melhore a qualidade do tempo que passa com seus filhos. Se tiver duas horas por dia para ficar com eles, dedique-se apenas a isso neste período
-Tente se fazer presente emocionalmente, quando a presença física é impossível: Telefonar, deixar bilhetes e fazer surpresas pode ser uma boa saída
-Justifique a ausência com uma conversa franca, quando os filhos são mais velhos
-Quando pequenos, não delegue funções de pai e mãe a estranhosn; tente mostrar que você faz parte da vida da criança, mesmo sem tanto tempo para isso. 

Vínculo afetivo entre pais e filhos se consolida quando não é uma obrigação

Pais-afeto
Bom dia para todos e todas!
Agosto está batendo nas nossas portas e com ele, o dia dos pais. A maioria de nós, recebe essa data de maneira normal. Sem o grau de afetividade que o dia das mães que o dia das mães nos motiva.
Por que as coisas acontecem dessa forma? As mães oferecem mais amor do que os pais? Não é fácil responder essas perguntas. Cada caso é um caso.
Todavia vale a pena fazer uma reflexão. Por isso, segue postagem  de um texto que tematiza a relação pai e filho. 
O link para o texto é: www.yahoo.minhavida.com.br/conteudo/10548-Vinculo-afetivo-entre-pais-e-filhos-se-consolida-quando-nao-e-uma-obrigacao.htm.
Boa leitura!
Aroldo José Marinho

Vínculo afetivo entre pais e filhos se consolida quando não é uma obrigação

Projeto de lei propõe que pais que faltarem com as obrigações emocionais podem ser presos

 

Há que diga que o amor entre pais e filhos é incondicional, porém, muitas crianças e adolescentes sofrem, desde cedo, com a ausência ou maltratos característicos da violência doméstica. De acordo com o Ministério da Saúde e dados do Unicef, só em 2008, foram mais de 18.000 crianças e jovens agredidos no Brasil.

A cada uma hora, uma entre quatro crianças, sofre agressões físicas e psicológicas causadas pelos pais. Visando a redução destes números alarmantes, dois projetos de lei, que tramitam na Câmara dos Deputados, se propõem a interferir na relação entre  pais e filhos, prevendo punição legal, incluindo indenização por danos morais e detenção, para os pais que não cumprirem suas obrigações materiais, morais e, agora, afetivas com os filhos. 

Segundo os dois projetos de lei, os pais devem aos filhos, amor, educação e atenção, cuidados indispensáveis para que eles se desenvolvam livres de carências e feridas que causem cicatrizes e traumas (físicos ou emocionais). Por outro lado, os filhos devem aos pais idosos os mesmos cuidados. Mas até que ponto é possível medir o afeto? Ou ainda, como a falta dele pode ser prejudicial em algum momento da vida?

"É importante uma lei que regulamente e assegure aos desamparados afeto e atenção, porém, deve-se pesar na balança até que ponto estes cuidados, colocados como obrigação, são bem-vindos e sadios para crianças e jovens. Pode ser que a solução traga mais inquietações do que benefícios", explica a psicóloga Patrícia Spada.  
Incondicional ou construído?
 
Para Patrícia, o amor entre pais e filhos depende muito do ambiente e das circunstâncias em que se desenvolve. "O amor e os laços de afeto são inatos entre mães e filhos e construídos entre pais e filhos, porém, nada disso faz muita diferença se o ambiente em que a família vive for repleto de dores e culpas", explica a psicóloga. "O ideal é manter o respeito e o amor, pois assim os laços se estreitam e a relação fica mais gostosa e cheia de cumplicidade", continua ela.

 Falta de afeto x mimo
Mesmo recebendo todo o carinho e atenção necessários, crianças e jovens, em algum momento da vida, vão se sentir desprezados. Mais do que simples manha, este sintoma caracteriza uma fase natural da infância e juventude, portanto merece atenção.
Entretanto, Patrícia alerta para os perigos da aprovação do projeto de lei em relação a esta característica dos filhos: "Não tem como medir até que ponto é birra ou se é maltrato. As crianças não têm autonomia para lidar com esta responsabilidade e não sabem a dimensão de uma punição legal, mas ouvi-las é uma iniciativa importante na hora de tomar decisões relativas ao seu desenvolvimento", explica.

Ruim sem amor, pior com punição
"Não dá para obrigar alguém a amar. O amor se constrói em cima de bases sólidas, não de obrigações, senão deixa de ser amor", diz Patrícia.

A psicóloga explica ainda, que existem alguns fatores de risco para um bom vínculo afetivo entre pais e filhos e que a punição e a interferência judicial podem não ser as melhores maneiras de superá-las. "Se já está difícil formar laços com a convivência, é quase impossível resolver o problema com a polícia intermediando a relação. É traumático para quem denúncia e para quem é acusado", afirma a psicóloga. 
 
Fatores de risco para o bom vínculo afetivo entre pais e filhos
Para Patrícia, os principais aspectos que influenciam na relação entre pais e filhos são:

1) Gravidez indesejada
2) Conflitos no matrimônio
3) Problemas no trabalho
4) Falta de referências positivas de família e amor em decorrência da ausência dos pais
5) Infância traumática 
 
Traumas para os pais
-Se os pais não agem intencionalmente e são movidos por algum dos fatores de risco, tendem a enfrentar problemas ainda mais sérios de depressão e angústia. "Nestes casos, os pais não fazem por mal, e daí vão se sentir cada vez mais culpados. É preciso procurar ajuda psicológica", explica Patrícia. 

Falecimento dos pais

o que vai faltar é uma situação delicada. Patrícia explica que a melhor maneira de os familiares lidar com isso é dar amor sem tentar uma substituição de valores. "Avós são avós e pais são pais, não dá para querer mudar essa realidade, o que se pode e deve fazer é tentar reforçar ainda mais os laços naturais que unem esta família", explica ela. 
 
Dicas para amenizar os traumas causados pela ausência dos pais
-Melhore a qualidade do tempo que passa com seus filhos. Se tiver duas horas por dia para ficar com eles, dedique-se apenas a isso neste período

-Tente se fazer presente emocionalmente, quando a presença física é impossível: Telefonar, deixar bilhetes e fazer surpresas pode ser uma boa saída

-Justifique a ausência com uma conversa franca, quando os filhos são mais velhos

-Quando pequenos, não delegue funções de pai e mãe a estranhos; tente mostrar que você faz parte da vida da criança, mesmo sem tanto tempo para isso.


 

Mesmo sem uma família tradicional, paternidade pode ser plena

Seguem trechos de um artigo sobre paternidade que li no Yahoo. Gosto do tema. Creio que merece boa leitura e discussão. Sem alguém desejar ler o texto na íntegra, basta acessar o link: www.yahoo.minhavida.com.br/conteudo/11662-Mesmo-sem-uma-familia-tradicional-paternidade-pode-ser-plena.htm.

Boa leitura!

Harold

Mesmo sem uma família tradicional, paternidade pode ser plena

Diferente das mães, que concebem a criança, paternidade deve ser construída


"Família, família: papai, mamãe, titia". O verso da música dos Titãs exemplifica o modelo comum e considerado normal do que é uma família. Crianças educadas e convivendo com o pai e a mãe biológicos, no entanto, não é o único caminho possível e satisfatório para o desenvolvimento pleno de um ser humano. Hoje, há cada vez mais casais homossexuais, nos quais um dos membros tem a guarda legal da criança (e, em raros casos até os dois), homens que se separam e cuidam sozinhos do filho e irmãos mais velhos que passam mais tempo com os mais novos do que os próprios pais. 

Pai herói
A Constituição de 1988 afirma que a família é a base da sociedade e qualifica três modelos de famílias que estão sob a proteção da Justiça e do Estado: famílias formadas a partir do casamento, da união estável e das relações de um dos pais com seu filho, ou seja a família monoparental. No entanto, nem sempre foi assim. O Código Civil de 1916 dizia que a família era formada pelo casamento de um homem com uma mulher.

Apesar da legislação, hoje ainda encontramos muito preconceito com pais que criam seus filhos sozinhos. Seja porque a mãe faleceu, se separou, não quis ou não teve condições de educar a criança, vem crescendo o número de pais solteiros. É absolutamente possível que uma criança seja bem educada apenas pelo pai. No entanto, é importante que a criança tenha uma referência próxima de cada sexo.

"Não precisa ser a mãe, vale a avó, tia, ou nova companheira do pai", diz Daniela. Marques, psicóloga da Unifesp. A questão do conhecido "instinto materno", ou seja, que a mãe naturalmente tem uma maior preparação para ter um filho, é algo absolutamente contornável. ?Para os homens, a paternidade deve ser construída emocionalmente e no dia a dia. Assim, podem ser estabelecidos vínculos muito fortes e verdadeiros. É importante que o pai tenha em mente as expectativas para aquele filho, para saber como dar conta de educá-lo sozinho.

O acompanhamento psicológico pode ser importante para o melhor estabelecimento dessa relação. Durante os meses de gestação, é desejável que o feto tenha contato com o pai, pois, de dentro da barriga da mãe, ele ouve a voz paterna e consegue perceber a influência que exerce em sua mãe, através dos batimentos cardíacos, produção hormonal e corrente sanguínea. ?As emoções da mãe, tanto positivas quanto negativas, afetam também o pai. Tudo que afeta positiva e negativamente sua mãe, afeta-o também e as questões conjugais entram em jogo com grande peso, já que são as que mais atingem emocionalmente a gestante.  

Pai irmão
Pais que trabalham o dia todo, ou que passam a maior parte do dia viajando. Isso somado ao fato de os casais terem filhos mais tarde - e, muitas vezes, os irmãos têm grandes diferenças de idade entre si - faz com que muitos irmãos mais velhos tenham de cuidar dos mais novos. Para Daniela Marques, os maiores prejuízos se dão para o irmão que é obrigado a bancar o pai. Isso porque ele será obrigado a amadurecer antes do tempo e sua rotina ficará sobrecarregada pelos cuidados com uma criança. Mas isso nos casos em que os pais deixam os filhos a maior parte do tempo com os irmãos.

É até benéfico que os irmãos convivam juntos e o mais velho saiba cuidar do mais novo, desde que isso não ocorra na maior parte do tempo e em situações que demandem a presença de um adulto, como andar sozinhos na rua e mexer com utensílios da cozinha. No entanto, isso não pode ser prioritário, pois a presença de um adulto e dos pais é fundamental para o amadurecimento da criança. "Sem os pais, ela pode perder o referencial e não ter a noção adequada sobre seus limites", diz Daniela. Do lado dos mais novos, fica justamente esse risco de rebeldia, pois não conhecer a autoridade dos mais velhos pode prejudicá-los por toda a vida e criar uma falta de noções de hierarquia. 

23 julho 2010

O bem amado, o retorno?

Na quarta-feira (21/07) foi reaIizada a pré-estréia da versão cinematográfica de O bem amado.  A clássica novela de Dias Gomes, foi levada para a tela grande por Guel Arraes. Tinha tudo para dar certo: diretor criativo, elenco global e talentoso. Nada poderia dar errado. Será mesmo?

O filme foi bem produzido, a reconstituição de época está impecável. Porém, ao apagar das luzes, fica na cabeça do espectador a triste constatação de que, o filme em nada acrescenta ao universo da arte brasileira nem ao currículo de Arraes.

Mas a culpa não é tanto de Arraes e sua trupe. O problema é que a história de Odorico Paraguaçu já foi contada (em novela) e recontada (em série) na Globo. Quem viu, sente saudade das magistrais interpretações de Paulo Gracindo, na pele de Odorico, e Lima Duarte, como o matador Zeca Diabo. Isso contar as atuações de Emiliano Queiroz, Ida Gomes, Dorinha Durval, Dirce Migliaccio, Lutero Luiz, entre outros. Quem nunca assistiu, por opção ou porque não nasceu antes de 1985, certamente, fica com inveja dos que puderam ter acesso a esta obra-prima de Dias Gomes.

Por isso, é difícil realizar uma adaptação da novela/série sem fugir dos lugares comuns. O elenco mostra esforço e competência. Mas não empolga. Marco Nanini, como protagonista, mostra brilho. Todavia, em alguns momentos, o espectador fica com a impressão de que sua referência é o deputado João Plenário, personagem corrupto interpretado por Saulo Laranjeira no humorístico A Praça é Nossa. E José Wilker não faz muito progresso como o temível Zeca Diabo.  Também descartável é o romance dos personagens de Caio Blat e Maria Flor. Qual a utilidade deles para a trama?

O bem amado é um trabalho que Dias Gomes escreveu em 1962. A ditadura que maltratou este país, de 1964 a 1985, deu a ele a chance de atualizar a história de Odorico Paraguaçu. Pensando bem, ainda hoje, há muitos políticos com atitudes que lembram o ilustre prefeito de Sucupira. Portanto, a intenção do filme não perde valor. Porém Arraes e Cláudio Paiva ficaram devendo no roteiro.

Porém a intenção desta postagem não é desmerecer a iniciativa de Guel Arraes. De jeito nenhum. O diretor foi competente, procurou fazer um trabalho de qualidade. Apesar de, em alguns momentos, a platéia se lembrar com insistência de Lisbela e o prisioneiro e O auto da compadecida, dois filmes de sucesso deste diretor.

Quem quiser rir um pouco, poderá fazer de O bem amado, a sua opção coinematográfica.

Bom programa!
Aroldo José Marinho

15 julho 2010

Dia Mundial do ROCK

O texto que segue abaixo foi publicado na quarta-feira (13/07) no blog Informe SAB (www.informesab.blogspot.com). Nesse dia aconteceu uma importante comemoração. A pedido da redação escrevi  o texto. Agora reproduzo para as pessoas que sempre vem aqui me visitar.
Beijos, abraços e vida!
Harold 

Dia Mundial do ROCK
Hoje se comemora algo muito especial. É o dia mundial do ROCK. Isso mesmo, o ritmo mais frenético e delicioso da face da terra tem a sua data de comemoração. Mas nem sempre foi assim. O que aconteceu para que este som, que, nos anos 50, foi chamado de música para delinquentes e desequilibrados, conseguisse um status tão responsável?

Para responder esta pergunta, é preciso contar uma história, voltar no tempo, ao ano de 1984. Naquele período, o músico Bob Geldof, líder da banda irlandesa Boomtown Rats, assistiu uma reportagem na televisão sobre a fome na Etiópia. Chocado com o que viu, decidiu fazer alguma coisa para amenizar o sofrimento das pessoas flageladas naquele país africano.

Com o auxílio do amigo Midge Ure, da banda Ultravox, compôs a música Do they know it's a christmas? (www.youtube.com/watch?v=w5cX_ncZLls). O passo seguinte foi reunir um time formado por estrelaas do pop britânico como Bono e The Edge (do U2); Boy George (do Culture Club); Paul McCartney, DuranDuran, entre outros.

A canção foi lançada antes do natal e creditada à Band Aid. Vendeu milhões de libras. Entrou para a história como o single mais vendido do Reino Unido em todos os tempos. E gerou filhote no outro lado do Atlântico. No início de 1985, Lionel Richie e Michael Jackson escreveram We are the world (www.youtube.com/watch?v=k2W4-0qUdHY) e, sob a alcunha de USA for Africa,  juntaram a nata do pop norte-americano. Assim como Geldof e demais colegas britânicos, viram a canção ganhar altos postos nas paradas de sucesso do planeta.

O passo seguinte de Bob foi organizar dois mega-concertos (chamados LIVE AID), um em Londres, outro na Filadélfia. Com o objetivo de arrecadar fundos para enviar às vítimas da fome, ele conseguiu reunir grandes personalidades do rock numa mostra de como é eficaz a solidariedade roqueira. Tudo isso aconteceu num sábado, dia 13 de julho de 1985. 

Entre os músicos participantes são citados: U2, Mick Jagger, Bob Dylan, Tina Turner, Phil Collins, Boomtown Rats, Queen, Black Sabbath, David Bowie, Madonna, The Who, Dire Straits, BB King e assim por diante. Até um milagre ocorreu: em nome da solidariedade, os integrantes do Led Zeppelin tocaram novamente (www.youtube.com/watch?v=h1vbT6lUkfI). A banda não se reunia desde 1980, quando foi anunciado o falecimento do baterista John Bonham.

Geldof teve seu empenho reconhecido. Seu nome foi indicado para o Nobel da paz de 1985. Foi condecorado pela rainha Elizabeth II com o título de cavalheiro. 

Agora os leitores e as leitoras do IS sabem porque hoje se comemora o Dia Mundial do Rock.

Longa vida ao Rock 'n' roll!!!!!!!!!!!!!!!!!!

 Aroldo José Marinho

  

Led Zeppelin- Rock'n'roll

 


09 julho 2010

Morre no Rio o produtor e jornalista Ezequiel Neves, o 'descobridor' de Cazuza

Segue texto que o jornalista Antonio Carlos Miguel escreveu para o  jornal O Globo, na edição de 07/07 sobre o falecimento de Ezequiel Neves.

Morre no Rio o produtor e jornalista Ezequiel Neves, o 'descobridor' de Cazuza

RIO - Morreu no Rio, esta quarta-feira, o produtor musical e jornalista Ezequiel Neves, aos 74 anos. Ele estava internado desde janeiro na Clínica São Vicente, na Gávea. Incansável festeiro, sempre a mil por hora, Zeca, como era chamado pelos mais próximos, conviveu nos últimos cinco anos com um tumor benigno no cérebro, enfisema e cirrose. Seu corpo será cremado no Rio e as cinzas levadas para Belo Horizonte, sua cidade natal. A cerimônia de velório, ainda sem horário previsto, será fechada para amigos e parentes.

"Descobridor" de Cazuza e produtor do Barão Vermelho, Zeca morreu exatamente na data de aniversário de 20 anos da morte de seu pupilo. Juntos eles escreveram clássicos como "Codinome beija-flor" e "Exagerado". Cazuza faleceu em decorrência da Aids, 7 de julho de 1990.

Com seu humor ferino, Ezequiel Neves - chamado no anos 70 de Zeca Jagger - fez "novo jornalismo" muito antes de o gênero ser reconhecido. E em quase duas décadas de atuação no setor, passando pela grande imprensa (revistas "Playboy" e "Pop" na Editora Abril, "Jornal da Tarde", de São Paulo) e pela alternativa (a edição pirata da "Rolling Stone", as revistas "Som Três" e "Música do Planeta Terra", o "Jornal da Música"), fez escola, inspirando dezenas de jovens a ingressarem no jornalismo cultural. Carreira que o próprio tratou de abandonar, trocando-a pela de produtor musical (e eventual letrista) a partir do início dos anos 1980, quando apostou no talento bruto do Barão Vermelho. 

Foi devido à insistência de Ezequiel que João Araújo, então presidente da gravadora Som Livre, concordou em lançar o grupo que tinha como cantor e letrista seu filho, Cazuza, ao lado de Roberto Frejat (guitarra e composições), Guto Goffi (bateria), Dé Palmeira (baixo) e Maurício Barros (teclados).

Além de ter coproduzido os discos do Barão e os da carreira solo de Cazuza, foi o coautor de clássicos do rock brasileiro como "Por que a gente é assim?", "Codinome beija-flor" e "Exagerado". No período em que atuou como produtor da Som Livre, Ezequiel também trabalhou com ícones da MPB como Elizeth Cardoso e Cauby Peixoto. Ele ainda colaborou em programas musicais da Rede Globo e foi corroteirista do filme "Rio Babilônia", dirigido por Neville de Almeida, de quem era amigo desde a juventude, em Belo Horizonte.

Nascido em Belo Horizonte, em 30 de novembro de 1935, filho de um cientista, cedo ele se envolveu na vida cultural da capital mineira.

Entre 1956 e 58, Ezequiel publicou alguns desses contos na revista literária "Complemento", que coeditou junto ao escritor Silviano Santiago e o escritor Ivan Ângelo. Ele também frequentava assiduamente o Clube de Cinema; o Teatro Experimental, dirigido por Carlos Kroeber; e o grupo de dança de Klaus e Angel Vianna. Entre os jovens artistas e intelectuais de Belo Horizonte circulavam ainda o escritor Affonso Romano de Sant'Anna, os atores Jonas Bloch e Rodrigo Santiago e o hoje deputado federal Fernando Gabeira.

Graças ao teatro, em 1965, Ezequiel Neves trocou Belo Horizonte por São Paulo, após atuar com seu grupo mineiro numa montagem de "Sonhos de uma noite de verão", de Shakespeare. Em seguida, integrado ao elenco do Teatro Brasileiro de Comédia (TBC), traballhou com Cacilda Becker e participou de uma montagem de "Zoo story", de Edward Albee. Ainda em São Paulo, foi para o grupo de Antunes Filho, em "A megera domada", e, depois, atuou em "Julio Cesar" ao lado de Jardel Filho.

Apesar do talento para o teatro, a paixão pela música bateu mais alto. Em fins de 1960, o disco de estreia do grupo The Doors converteu-o ao rock - até então, ele só ouvia jazz, de Billie Holiday e Frank Sinatra a Miles Davis, e artistas brasileiros como Elizeth Cardoso e João Gilberto, paixões que a acompanharam até o fim - e, aos poucos, Ezequiel trocou o palco pelas redações, virando crítico de música do recém-criado "Jornal da Tarde" (então o veículo vespertino do "Estado de São Paulo"). Em entrevista ao GLOBO, ao completar 60 anos, Ezequiel Neves relembrou essa passagem:

- Tomei um ácido lisérgico e descobri que, se eu não conseguia ser eu mesmo, não tinha porquê tentar ser outros personagens. A experiência aconteceu em 1969, ainda tentei ficar no palco até 1970, quando fui para Londres fazer teatro. Foram três meses de desbunde. Na volta, ainda fiz "A última peça", de José Vicente. Um espetáculo totalmente anárquico, todo mundo fumava maconha e tomava ácido.

Em 1971, nova mudança. Ezequiel aceitou o convite de Luiz Carlos Maciel e veio para o Rio para coeditar a versão brasileira, e pirata (sem licença dos donos nos EUA) da revista "Rolling Stone", que durou um ano. 

Em seguida, ao lado de Ana Maria Bahiana e Tárik de Souza, criou a revista "Rock: A história e a glória" (que, em 1976, daria lugar ao "Jornal de Música"). É desse período os pseudônimos Zeca Jagger (homenagem ao seu maior ídolo, Mick Jagger, dos Rolling Stones), Zeca Zimmerman (este, o sobrenome de batismo de Bob Dylan) e Angela Dust. 

Em 2008, Ezequiel Neves lançou, ao lado de Guto Goffi e o jornalista Rodrigo Pinto, o livro "Barão Vermelho - Por que a gente é assim?"

08 julho 2010

Rir é sempre útil

Estava lendo o blog do Noblat. Lá, vi esta charge que é atualíssima. Aborda dois temas que, certamente, não saem de nossas mentes.

Não aguentei. Quis lhes mostrar. É uma forma de promover um pouco de animação para pessoas consternadas com a eliminação brasileira na Copa do Mundo. Que também estão horrorizadas com as notícias sobre o crime envolvendo o nome de um goleiro famoso no futebol nacional.

Apesar das barras, o riso é válido.
Harold


O inigualável Ezequiel das Neves

Mas que coincidência! No dia em que se recordam os 20 anos de  passamento do genial compositor e cantor Cazuza para o andar da eternidade, chega a notícia do falecimento de Ezequiel Neves.

Talvez o nome desse jornalista e produtor musical, morto aos 74 anos,  não diga muita coisa ou nada para as pessoas que visitam o blog. Então é obrigação minha informar que Zeca Jagger, como era chamado por aqueles que o estimavam, foi a primeira pessoa a acreditar no talento do  grupo Barão Vermelho e, por tabela, de Cazuza.

Neves estava, desde o dia 22 de janeiro, na Clínica São Vicente, no Rio de Janeiro. Sua internação fora causada por um quadro que incluía tumor benigno no cérebro (que o acometia há cinco anos), enfisema e cirrose. A assessoria de imprensa da clínica informou que Zeca morreu de falência múltipla dos órgãos.

Ele era famoso pelo seu bom humor e a paixão com a qual se lançava aos seus projetos. Um dos exemplos conhecidos é o apadrinhamento que ele fez do grupo Barão Vermelho. Reza a lenda  que, um dia, Zeca estava  com os amigos Guto Graça Melo e Nelson Motta, no apartamento do último. Lá ele viu uma fita cassete com o nome do quinteto integrado por Maurício Barros, Dé, Guto Goffi, Roberto Frejat e Cazuza. Zeca se tornou produtor de todos os discos da banda.

Posteriormente, Cazuza partiu para carreira solo. Com ele, Ezequiel compôs alguns sucessos, sendo Exagerado o mais conhecido. Sua dignidade ficou evidenciada quando os executivos da gravadora sugeriram que ele continuasse a produzir cs discos de Cazuza e deixasse o Barão de lado. Ele não concordou, disse que se dividiria em dois mas que não abandonaria nenhum de seus pupilos.

Muita coisa ppoderia ser escrita sobre Ezequiel Neves. Todavia muitas pessoas irão escrever sobre ele. Muita coisa importante mas também muita obviedade. Creio que é melhor usar outra tática. Com base, na minha vivência assumida de fã confessor de Cazuza e Barão Vermelho, quero gritar bem alto:

Valeu Zeca!!!!

Harold


04 julho 2010

Dez motivos que contribuiram para a eliminação da Argentina

Leiam este texto muito interesante que encontrei na edição eletrônica do Clarín (www.clarin.com/deportes/futbol/Mundial-Seleccion_0_291571066.html).
Harold


Diez razones de la eliminación de Argentina

03/07/10 - 15:59
La Selección nunca estuvo cerca de la clasificación ante Alemania. Un equipo desordenado y un cuerpo técnico que tomó malas decisiones.
Por Juan Lagares
Ciudad del Cabo, enviado especial 

¿Por qué diez? Ese numerito caprichoso que tanto se vio en este Mundial relacionado con Argentina. Porque Diego Maradona es el diez, porque Lionel Messi heredó el diez, porque se esperaba un torneo redondo y perfecto. Por eso 10. Diez razones que explican la lenta y dolorosa eliminación de la Selección del Mundial de Sudáfrica.

Hecho número 1: Un cuerpo técnico incapaz de resolver situaciones. Diego Maradona hizo un curso acelerado, y lo reprobó. Nunca encontró el equipo. No instaló una ideología de juego y pocas veces acertó con los cambios. Fue claro, en cada presentación de Argentina en el Mundial, volantes lejos de los delanteros. Messi recibiendo la pelota detrás de la mitad de la cancha. Nunca logró conexión en la transición de una posición defensiva a una ofensiva. Toda la responsabilidad recayó sobre Messi, y Messi no es Maradona. Ante Alemania, recién con el partido 0-2 el técnico decidió el ingreso de Javier Pastore. Cuando ante México se había notado el mismo problema y fue el ex Huracán el que mostró las mejores credenciales para ser el socio de Messi en el triunfo sobre Grecia.

Hecho número 2: Maradona se equivocó en la convocatoria. Quedó en evidencia el técnico. Dejó afuera a Esteban Cambiasso y se peleó con Juan Román Riquelme. Encima se deshizo de Javier Zanetti, de una temporada brillante. ¿Y qué pasó con el lateral derecho en el Mundial? Primero improvisó con Jonás Gutiérrez, que terminó saliendo del equipo. En su lugar fue Nicolás Otamendi y el pibe de Vélez tuvo un partido pésimo ante Alemania, una de las claves de la derrota. No es culpa de Otamendi, un central con poca experiencia llamado a ser bombero para tapar agujeros. Además, Maradona convocó a Ariel Garcé y el Chino no jugó ni un minuto en el Mundial.

Hecho número 3: Una defensa desordenada. Dijo Maradona, poco después de asumir como técnico de la Selección: "Conmigo Heinze juega de central". Y en el Mundial, Heinze fue el lateral izquierdo de un equipo que no tuvo salida desde el fondo. Heinze fue lo más flojo de la Selección en la Copa del Mundo. Por otro lado, el cuerpo técnico informó que Walter Samuel estaba recuperado para volver ante México, pero el central le había comunicado a Maradona que no se sentía pleno para jugar. Se expuso a Samuel y después perdió el puesto con Burdisso para el partido con Alemania.

Hecho número 4: Un mediocampo sin juego. Maradona eligió a Mascherano como capitán. "Masche más diez", era la frase. Y el volante del Liverpool (que terminó jugando como lateral derecho en Inglaterra) tuvo una temporada muy floja. En el Mundial, nunca estuvo preciso y pegó más de lo que jugó. Corrió como ninguno, pero le faltó panorama. Algo que le podría haber dado Mario Bolatti al equipo, un jugador preciso y con mucho más juego, que vio casi todo el Mundial desde el banco de suplentes. Una asignatura pendiente ver a Mascherano complementarse con Bolatti.

Hecho número 5: Un Messi maltratado por las malas decisiones de su entrenador. "Yo le doy libertad a Lio para que juegue cerca de la pelota", había dicho Maradona ayer en la conferencia de prensa en el Green Point de Ciudad del Cabo. Una frase que delata la incapacidad de Maradona como técnico. Messi, el goleador de Europa con 43 tantos, no pisó el área en el Mundial de Sudáfrica. Recibió la pelota siempre lejos del arco y tuvo que intentar generar todo el juego de ataque del equipo. El mejor jugador del mundo, desaprovechado.

Hecho número 6: La interna en el plantel. Porque Carlos Tevez se enojó cuando nadie se acordó del cumpleaños de Javier Pastore y todos festejaron el de Lionel Messi. Porque Juan Sebastián Verón y Jonás Gutiérrez le reclamaron al técnico por haberlos sacado del equipo. Porque Walter Samuel desató su bronca cuando mancharon su nombre en la previa del partido ante México.

Hecho número 7: Cuando los jugadores descubren que Papá Noel no existe. Porque Maradona pasó de ser esa figura divina a un mortal más, de carne y hueso. Porque sin un plan de juego, sin una ideología, sin convicciones, sin un mensaje, no se puede ganar un Mundial. Porque Maradona apostó todo a la motivación y los jugadores no son tontos. Dejaron de creer en el regalo abajo del árbol. Perdieron la fe.

Hecho número 8: Un rival superior. Alemania fue superior a Argentina. No hay dudas. No hacía falta que el resultado fuera de 4-0, aunque le da mayor validez. Porque con una idea para atacar (dos toques cortos y uno largo) le alcanzó para aplastar a una Selección que nunca supo cuál era el camino.

Hecho número 9: Al final Schweinsteiger tenía razón. Dijo el volante alemán que los "argentinos intentaban sacar ventajas siendo prepotentes y hablando con los árbitros". Dieron vuelta la cara cuando ante México Tevez abrió el partido con un cabezazo en clara posición adelantada. Y con Alemania, cuando Higuaín tocó al gol (había cuatro jugadores adelantados), todos se quejaron.

Hecho número 10: Lo dijo Verón tras la clasificación ante Uruguay: "Hay cosas que tienen que cambiar". Y no cambió nada. "Desde la cabeza, hasta el último jugador de las Eliminatorias". ¿Qué cambió? Primero hay que reencontrar la identidad perdida. Esa que se perdió tras una renuncia cargada de dudas de Alfio Basile.
Faltan cuatro años para volver a soñar.

03 julho 2010

CALA BOCA MARILIA!

O texto que segue me foi enviado para o meu e-mail por Maria Edith Lima. Esta amiga é professora de Língua Portuguesa na secretaria de educação do Distrito Federal. Li e considerei pertinente. Agora transmito seu conteúdo para vocês. 

Creio que é tudo. Espero que a leitura seja proveitosa. Tudo de bom sempre.
Aroldo José Marinho

s
Vamos ver se vão deixar o meu post publicado. Quando dona Marília escreveu sobre o "Destempero" de Dunga fiz várias tentativas e nada, todos foram deletados.

Primeira coisa, Marília vai arranjar outra coisa o que fazer do que comentar futebol, tu não sabe nada de futebol. Vai pra casa fazer comida e lavar roupa. Ou melhor continua no ramo do futebol como parece loira Maria Chuteira casa com um jogador de futebol. E que essa seja a menor distância que tome em relação ao esporte.

No outro post defendi o Dunga e continuo defendendo como sempre. A culpa é dele? Não, na verdade é minha, vi todos os jogos anteriores e não vi o de hoje, resultado a seleção perdeu. O problema é que dão importância demais a um simples esporte. Pelo que eu saiba foram 32 seleções e só uma vai ganhar. Por que tem que ser SEMPRE o Brasil?? Estúpido é quem culpa Dunga como bode expiatório, perdeu porque esse é um dos dois resultados possíveis. Marília te preocupa com as eleições que estão vindo e a qualidade de quem assumirá a presidência do nosso país. Isso sim é ser PATRIOTA.

Por favor: CALA BOCA MARILIA!

Quem gosta de futebol torcerá pela Alemanha

O texto que publico agora foi escrito por Ricardo Kotscho. Esse jornalista edita o Balaio do Kotscho (www.colunistas.ig.com.br/ricardokotscho/). Para ilustrar o texto, segue foto que Juca Kfouri postou no seu blog (www.blogdojuca.uol.com.br), que faz referência aos técnicos iniciantes e derrotados na Copa do Mundo.
Aroldo José Marinho



Quem gosta de futebol torcerá pela Alemanha
Para quem torcer agora? Alguém poderá dizer que, depois do jogo desta manhã de sábado, fica fácil falar. Mas eu escrevi isso antes, aqui mesmo, no domingo passado, logo após a vitória contra a Inglaterra: “Alemanha lembra o Brasil de antigamente”. Até pedi ao Dunga para ter a coragem de se inspirar no bom exemplo da molecada alemã, mas acho que ele não me ouviu.

Para quem gosta de futebol, independentemente da camisa do time ou do país, a seleção alemã foi a que mais se aproximou do melhor futebol brasileiro, que brilhava e encantava até quando perdia, como aconteceu na Copa da Espanha, em 1982. A Alemanha está fazendo isso na África do Sul, desde o primeiro jogo, só que ganhando, com todas as chances de chegar a mais um título, com o melhor time que já montou.

Os implacáveis 4 a 0 que a Alemanha meteu na Argentina de Maradona provaram mais uma vez que é possível jogar bonito e ganhar, jogar com alegria, jogar sem medo de atacar o tempo todo, como se fosse uma pelada na praia ou num terreno baldio, assim como era o futebol brasileiro, antes do futebol triste dos guerreiros burocráticos da era dos professores Zagalo-Parreira-Dunga, sob o alto comando de Ricardo Teixeira, que não sai nunca.

Eles ganharam títulos, eu sei, mas apequenaram o nosso futebol. Futebol, para mim, e sei que para muita gente, não é uma guerra para se ganhar dinheiro e canecos a qualquer preço. Antes de mais nada, é uma diversão, e eu me diverti muito vendo aqueles meninos alemães deixando o Maradona perplexo e o mundo maravilhado com seus toques rápidos, brincando de jogar bola, na reta final de uma Copa do Mundo.

No post de ontem, após a derrota da seleção de Dunga,  falei do choro sentido da minha neta mais velha, a Laura, de sete anos. Ela não se conformava de nunca ter visto o Brasil ser campeão. Mais tarde, em sua estréia na área de comentários do Balaio, Laura me escreveu, avisando que tinha parado de chorar e iria torcer pela Alemanha, terra da família de minha mãe.

Eu também decidi torcer pela Alemanha, mas não é só por razões familiares. É apenas porque sempre gostei de jogar e ver futebol, e acho que quem joga mais bonito merece levar a taças. Sei que nem sempre isso acontece, como aconteceu com o Brasil de Telê, em 1982.

Mas seria muito bom que isso acontecesse agora, para o bem do futebol. E para que, em 2014, a nossa seleção volte a jogar como só o Brasil sabe, eternamente o melhor e mais bonito futebol do mundo. É só deixar. Chamar os melhores, dar liberdade, jogar as camisas para cima e correr para o abraço. Como está fazendo a Alemanha.

01 julho 2010

Oratório Recreativo Clube é bicampeão do Amapaense Futebol Feminino

Segue notícia de esporte que encontrei ao ler a edição eletrônica do jornal Diário do Amapá (www.diariodoamapa.com.br/esporte.htm) de hoje.


O Oratório Recreativo conquistou ontem o bicampeonato do certame Amapaense de Futebol Feminino. A Orca alcançou o título após desbancar o Trem Desportivo Clube por 3 a 2.
O placar foi aberto aos 3 minutos do primeiro tempo com um gol de Suzy, que após uma falha da goleira botou a bola para o fundo da rede. Logo em seguida, aos 6 minutos, a Locomotiva empatou o jogo com um gol de Miruca, que foi a artilheira do certame com 7 gols marcados. Ainda no primeiro tempo, a Orca marcou dois gols, um da jogadora Minhoca e outro da Pingo. O segundo gol do Trem só veio no segundo tempo, e foi marcado também por Miruca. O Trem, comandado pelo técnico Ita Cruz, entrou em campo com as jogadoras Catitu, Rosiane, Ticão, Neide Pacuí, Rosa, Binha, Neidiane, Carol, Miruca, Cabinho e Lene. O Oratório por sua vez disputou decisão com as seguintes titulares: Ane, Brena, Marla, Rose Jarí, Breteira, Isabela, Suzy, Josi, Nina, Verônica e Pingo. O técnico do time é Lenilson Araújo. No fim da partida houve confusão entre as jogadoras e dirigentes do time. Duas pessoas da comissão técnica do Trem foram presas. Entretanto a confusão não apagou o brilho da vitória. Agora as meninas da Orca irão se preparar para disputa da Copa do Brasil de Futebol Feminino, prevista para setembro.

A batalha pela cruz

O debate sobre a exibição de símbolos religiosos em locais públicos na Europa vem ganhando considerável espaço. A proposta surgiu como lei na União Européia. A França, com forte tradição racionalista, foi o primeiro país a aderir. O governo de lá procurou agir com rigor para conter a exposição de materiais religiosos, sobretudo, aqueles que evidenciam o islamismo.

Porém esta decisão está longe de ser uma escolha consensual. Há reaçãoes em países como a Itália, de viés fortemente católico. Sobre este tema, segue texto abaixo que Ricardo Noblat publicou no seu blog em 01/07/10.
Aroldo José Marinho

Itália e mais 10 países recorrem à Corte Europeia para manter crucifixos em escolas
Considerada um dos países mais católicos do mundo, a Itália apelou ontem à Corte Europeia de Direitos Humanos para manter os crucifixos nas escolas públicas. E não entrou sozinha nessa batalha.
Num momento em que o continente discute a imigração muçulmana e questões como o direito ao uso do véu islâmico, o governo italiano recebeu o apoio de mais dez países, além do aval das Igrejas Católica e Ortodoxa, numa aliança contra o que veem como o avanço do secularismo no continente.
Mas a ação vai um pouco mais além: ela traz ainda uma discussão sobre os limites da jurisdição da corte.
Durante as três horas da audiência, o advogado italiano Nicola Lettieri defendeu que a lei só violaria a Convenção Europeia de Direitos Humanos se o crucifixo tivesse como objetivo promover o cristianismo entre os alunos.
— Um crucifixo na sala de aula não está lá para doutrinar alguém, mas como uma expressão de um sentimento popular que está no coração da nacionalidade italiana — disse ele a 17 juízes da Grande Câmara, a bancada mais alta da corte de Estrasburgo.
O veredicto pode levar meses e será válido para as 47 nações que fazem parte do Conselho da Europa, do qual a corte é um braço. Embora, segundo um porta-voz do tribunal, não tenha poder para forçar a remoção de todos os crucifixos, ele abre caminho a novos processos.
O impacto seria grande na Itália, onde 90% da população são católicos. "A coesão democrática da sociedade é dependente da capacidade de manter símbolos nacionais em torno dos quais a sociedade se aglutina", disse Joseph Weller, um especialista consultado pelos países que apelaram da sentença.
O recurso italiano conta com o aval de Armênia, Bulgária, Chipre, Grécia, Lituânia, Malta, Mônaco, San Marino, Romênia e Rússia, além do apoio de 33 integrantes do Parlamento Europeu.

TRE cassa Lucena

Transcrevo postagem publicada no dia 30/06/10. O texto foi escrito por Rodrigo Simões, editor do blog www.politicanodf.blogspot.com. O tema por ele abordado é bastante importante e merece atenção das pessoas preocupadas com os rumos que a ética está tomando na política no Distrito Federal.
Aroldo José Marinho


O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-DF) acaba de cassar o mandato do deputado Roberto Lucena (PR) por infidelidade partidária.

O médico assumiu o mandato com o afastamento e depois cassação de Eurides Brito (PMDB) que, por sua vez, virou deputada com a renúncia de Pedro Passos (PMDB).

Irmão do empresário Gilberto Lucena, dono da Linknet, que é investigado na Operação Caixa de Pandora, Roberto Lucena deverá deixar o cargo em até 10 dias, segundo o que estabelece Resolução do TSE.

No lugar dele, assume o empresário Wigberto Tartuce (PMDB), o Vigão, que também já foi alvo de denúncias de irregularidades no uso de recursos da Secretaria de Trabalho.

A Câmara Legislativa será notificada amanhã (01) pelo TRE para dar posse ao novo deputado. A ação partiu do PMDB que pediu de volta o mandato de Lucena por infidelidade partidária

Aniversário atrasado

As pessoas que acompanham as postagens deste blog sabem que não é hábito meu fazer citação de aniversários. Um dos motivos que justificam esse meu agir é evitar que este espaço seja confundido com uma ou outra coluna social.

Todavia, no mundo existem honrosas exceções. E aqui há uma delas. Nesse sentido, fico feliz por ter oportunidade de comunicar que o dia 13 de fevereiro foi o momento de comemorar a existência de Elizete Aguiar.

Who's that Elizete Aguiar? Com certeza, esta é a pergunta que uma parte inquieta dos leitores e das leitoras das minhas postagens deve te feito. O que ela fez para merecer o registro, a citação? Eis a pergunta que alguns, sempre atentos ao movimento de notícias na grande imprensa, farão no momento em que começarem a ler esta postagem. Acredito que, na medida do possível, nenhuma dúvida deve ficar sem resposta. Então, vamos aos esclarecimentos.

Para começar, Elizete é a MULHER que aparece na foto que ilustra esta postagem. Aqui podemos vê-la num momento de lazer, tendo como cenário a ponte JK, ao fundo, considerada um dos mais expressivos pontos turísticos do Distrito Federal (DF). As feições de menina podem passar a impressão de que estamos diante de uma frágil colegial. Com toda certeza, essa impressão é enganosa. Assim como a ponte, ela alarga sua posição no mundo e conquista seu merecido lugar.

Elizete tem cara e jeito de menina. Porém há nela uma energia e uma vontade  só encontrável numa MULHER de determinação. Poderia lhes oferecer diversas definições filosóficas, sociológicas e psicológicas sobre ela. Se fosse o caso, tematizá-la em prosa e poesia. Porém creio que, neste momento, é útil apresentar, a partir de um trecho de uma famosa canção de Vandré, uma de suas características marcantes: "Quem sabe faz a hora, não espera acontecer".  Elizete é assim! Ela é isso e mais um pouco.

Como muitas das pessoas residentes no DF, Elizete ocupa uma parte de sua vida com atribuições no serviço público. Contudo essa é só uma faceta pequena dessa amazonense. Sua veia é artística, comprovada pela formação em artes plásticas que recebeu na Universidade de Brasília (UnB). Deveria estar mostrando seus trabalhos de sensibilidade em alguma galeria de conceito da cidade. Enquanto a boa chance não chega, ela oferece seu dom para os estudantes da rede pública.

Nem sempre as situações que ela vivencia são fáceis ou agradáveis. Porém Elizete segue em frente, enfrenta as dificuldades. E as vence! Às vezes, com dor. Outras, com algum alívio. O certo é que ela segue sempre adiante. Impossível não notá-la e não aplaudí-la. Essa MULHER caminha e encanta. Me encanta!

Muito poderia ser escrito sobre Elizete Aguiar. Seria bom que assim se fizesse. Pois daria chance para que os leitores e as leitoras do blog soubessem mais um pouco sobre este alguém fascinante, que merece aplausos, boas palavras e consideração. Mas por hoje é o bastante. 

Num outro momento, poderemos voltar a comentar o tema que é uma MULHER chamada Elizete. Para concluir a postagem, é preciso escrever com serenidade e carinho: Feliz aniversário Elizete! Beijos e vida!!!
Harold