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27 fevereiro 2022

Renato Russo debutou o rock no Guará

           O texto reproduzido na postagem foi escrito por Mário Pazcheco. Historiador, jornalista e servidor público são informações disponíveis no seu perfil social. Sim! Ele é isso e mais um pouco. Pazcheco é uma referência importante na cena do rock no Distrito Federal (DF). 

           Necessário enfatizar que, apesar dos predicados, a humildade e a generosidade de coração são suas características mais evidentes.

          Reproduzo matéria da Cultura Própria, coluna assinada por Pazcheco no Jornal do Guará (www.jornaldoguara.com.br), site que aborda assuntos relacionados à cidade-satélite próxima de Brasília. Na publicação de 11 a 17/12/21, o autor comenta a relação de Renato Russo com o rock guaraense. A fotografia do músico foi registrada por Ivaldo Cavalcante.

Aroldo José Marinho 




 

10 janeiro 2022

Aniversário e louvação de Paulo Sidney


 Passado algum tempo, eu venho ao blog para fazer nova postagem. Creio que ainda é tempo para dedicar votos de abençoado e vitorioso ano novo aos leitores e às leitoras. Espera-se que 2022 seja pleno de superação das dificuldades sociais e que a solidariedade esteja enraizada nas relações entre as pessoas e tudo que a elas diz respeito. 
Apesar do blog não ser um espaço dedicado ao colunismo social e congêneres, faço citação de que um bom amigo hoje celebra a vida. 

Me refiro a Paulo Sidney Monteiro Amaral, que conheci na Belém dos anos 1990. Eu era estudante universitário e também participava de um grupo que promovia ações sociais em prol do diálogo inter-religioso e da unidade entre os povos. Paulo também fazia parte. Ele tinha interesse em muitas áreas, gostava da arte mas também empenhava-se nas situações ligadas à religião e ao ambientalismo. Era um jovem paraense antenado, com vontade de participar de eventos considerados contribuição para a humanidade.   
 
Essa vontade talvez explique o rumo que sua vida tomou. Foi para a Universidade Federal do Pará (UFPA), estudou o bacharelado e a licenciatura em Filosofia. Na CESUPA concluiu a especialização em Teologia  com ênfase em Bioética. Professor concursado, leciona Filosofia no município de Capanema (PA) e escreve livros sobre o tema. Além da reconhecida atuação no campo filosófico, publicou romances e poesias. Como se isso não fosse suficiente, conseguiu arrumar tempo para exercitar suas personas de artista plástico e músico amador.

Vale lembrar que este bom amigo, muitas vezes, é frequentemente chamado para atuar como palestrante e conferencista em contextos variados. Porém devido às limitações que a covid-19 impôs ao mundo, a maior parte dessa atividade passou a ser exercida através do sistema online. De certa forma, facilitou para que sua eloquência possa ser acessível para pessoas de diferentes regiões.

Sem mais delongas, posto para o distinto e amável público do blog um texto poético da lavra de Paulo Sidney, que enfatiza o aprimoramento de sua fé, através da confiança num Deus que se mostra sempre como amor. Feliz aniversário!
Aroldo José Marinho  

       
Louvado Seja
Paulo Sidney

Louvado seja meu Senhor!
Por tudo o que ocorre na existência, pois, tudo concorre para o bem
E mesmo que não pareça, a graça sempre vence a desgraça...

Louvado seja meu Senhor!
Por cada átomo que se move,
Por cada astro que se firma no espaço, 
Por cada alegria e dor que nos ensina a fragilidade da existência...

Louvado seja meu Senhor!
Por toda beleza que Ele conserva no mundo,
Pela Santíssima Mãe que Ele nós doou,
Por sua presença Viva na Santa Eucaristia...

Louvado seja meu Senhor!
Por Ele nós ter desejado, escolhido 
E nos chamado à vida para louvá-lo eternamente no Seu Amor.

27 outubro 2019

Audiência Pública na Alap debate politicas para a inclusão de pessoas com epilepsia no estado do Amapá

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Boa noite!
Posto abaixo texto que faz referência à atuação parlamentar na Assebléia Legislativa no Amapá (ALAP) no intuito de valorizar a participação de pessoas com epilepsia nas políticas públicas de inclusão na área da saúde no estado.  
Aroldo José Marinho



Audiência Pública na Alap debate politicas para a inclusão de pessoas com epilepsia no estado do Amapá

         A deputada Cristina Almeida (PSB-AP) em parceria com a Associação de Pacientes com Epilepsia do Amapá e a Liga Acadêmica de Neurologia e Neurocirurgia (Lanneu) da UNIFAP realizou na sexta-feira (25) na Alap uma audiência pública com o tema “Politicas para a Inclusão de Pessoas com Epilepsia no Amapá". O evento teve a participação do deputado distrital Rodrigo Delmasso (PRB-DF), presidente da Frente Parlamentar Interestadual dos Direitos das Pessoas com Epilepsia na Unale (União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais), que palestrou sobre vários aspectos relacionados à doença, a questão dos medicamentos como o Canabidiol, o protocolo de atendimento e o preconceito que atinge as pessoas acometidas pela doença; da Dra. Márcia Loureiro, neuropediatra, que abordou a respeito da epilepsia no âmbito da neuropediatria e as circunstâncias relacionadas ao desenvolvimento da infância em meio ao tratamento da doença, suas repercussões neurológicas e o comprometimento cognitivo e motor; Helane Magno, Dra. em neurociência e professora adjunta do colegiado de medicina Unifap que tratou das pesquisas e possibilidades terapêuticas desse medicamento; Dr. Isaías Cabral, neurocirurgião e professor do curso de medicina e orientador da Lanneu/Unifap que falou dos desafios no tratamento da epilepsia pelo SUS no Amapá, das dificuldades enfrentadas pelos pacientes e médicos durante esse processo e do Canabidiol e sua eficácia na melhoria da qualidade de vida dos pacientes; Arlindo Filho, mestrando em Ciências Farmacêuticas que apresentou os estudos pré-clínicos de substâncias anticonvulsivantes e seus efeitos sobre os pacientes num tratamento de longo prazo; e, Hoffmann Carvalho, presidente da Associação de Portadores de Epilepsia do Amapá, que ressaltou a importância da audiência para as pessoas com epilepsia em todo o estado e da contribuição da mesma para a divulgação e expansão do tratamento.

24 junho 2018

O suor dos grandes


Na sexta- feira (22) e no sábado (23) as seleções de Brasil e Alemanha tiveram oportunidade para mostrar as lições aprendidas com os tropeços na primeira rodada da copa do mundo. As expectativas de elásticas goleadas sobre os adversários da estreia foram frustradas. O empate de uma e a derrota da outra surpreenderam torcedores e jornalistas, derrubando as bolsas de aposta ao redor do planeta. Veio à tona uma conhecida frase: nenhum jogo é vencido por antecipação.
Na sexta, a equipe brasileira enfrentou a Costa Rica. Procurava superar as dificuldades e mostrar que o resultado do jogo anterior foi um mero acidente de percurso. Vontade não faltou. Tampouco desorganização. Apesar de ter maior posse de bola, a seleção não conseguiu transformar sua vantagem em gols. As poucas tentativas corretas foram parar nas mãos de Navas. O goleiro costa-riquenho defendia e botava sua equipe no ataque. O toque de bola adversário não ofereceu perigo para o Brasil. Gol anulado de Jesus. Empate justo!

O segundo tempo teve maior movimentação. Repetiu-se o panorama do tempo anterior. Brasil indo para cima. A seleção da América Central defendendo e esperando uma bola boa para sair no contra-ataque. Foi então que, aos 32 minutos, brilhou a estrela da copa: o vídeo assistant referee (VAR). Coube ao árbitro auxiliar de vídeo confirmar se houve pênalti na queda de Neymar, derrubado por González. O juiz principal apitou. Todavia o VAR desmascarou a malandragem do jogador brasileiro.

Parecia que o segundo jogo das duas equipes terminaria sem gols. Porém os seis minutos de acréscimos oferecidos pela arbitragem ajudaram a desencantar a seleção brasileira duas vezes. A primeira foi aos 46 minutos com o gol de Coutinho, e aos 52, com Neymar. No final da disputa, ele chorou. Mas seu choro não pareceu ser relevante.
https://www.youtube.com/watch?v=4JKiPQoImpA

O jogo do sábado também ofereceu sua dose de dramaticidade. A campeã Alemanha precisava vencer a Suécia para se redimir da derrota na estreia e continuar sonhando com o bicampeonato. Entrou pressionando o adversário. Tanta determinação fez os torcedores acreditarem que o gol era só uma questão de tempo. Mas a lógica deu ao contrário. O gol anotado aos 31 minutos por Toivonen, fez a alegria de quem desejava a vitória da sueca. A seleção alemã sentiu o golpe mas voltou para suas jogadas elaboradas e sem nenhuma conclusão correta.

O segundo tempo foi frenético desde o início. Movida pela necessidade de sobrevivência, a Alemanha, assumiu logo o controle das ações. O ímpeto era tão grande que, aos 02 minutos, foi recompensado com o empate através de Reus. A equipe continuou no ataque, forçando o recuo dos suecos. Mesmo assim, o gol da vitória não balança as redes. Nada do gol e com uma baixa aos 36, causada pela expulsão justa de Boateng, depois de receber o segundo cartão amarelo.   

A disputa continuou do mesmo jeito. Mesmo com um homem a menos, a Alemanha não abriu mão de atacar. Contudo a dificuldade para marcar o segundo gol dava impressão de que a Alemanha teria que depender de uma combinação de resultados na terceira rodada. Porém os cinco minutos de acréscimos lhes foram úteis. A cobrança de falta feita por Kroos, no último minuto do cinco dados como acréscimo, resolveu a situação da equipe. 
https://www.youtube.com/watch?v=5G9m2Vi6z8w

Por fim, Brasil e Alemanha conseguiram as vitórias almejadas. Porém não faltou suor. Costa Rica e Suécia venderam caro suas derrotas. Aos poucos, as lições da derrota da Argentina para a Croácia, na quinta-feira, começam a ser assimiladas pelas equipes favoritas: não há mais time bobo. O negócio mesmo é jogar com dedicação para vencer e seguir adiante na competição.

Harold

20 junho 2018

Empate resultado justo


A seleção brasileira fez sua estréia na Copa do Mundo no domingo. Usando a lógica como referência, a maior parte da torcida acreditava numa vitória espetacular sobre um freguês habitual. Porém o jogo desmentiu a lógica e a estrondosa goleada que se esperava em cima da Suíça não aconteceu. Mais uma vez, ficou provado que, assim como na vida real, não é bom ter muitas certezas antecipadas no futebol.

No primeiro tempo, a equipe brasileira foi dona das ações mais importantes. Seu esforço foi premiado aos 20 minutos quando Coutinho chutou de fora da área e a bola acabou dentro do gol adversário. A torcida vibrou e os narradores esportivos venderam a ideia de que aquele era o primeiro gol de uma série de muitos. Porém o gol tomado não botou a Suíça na retranca. Para alívio brasileiro, o bom toque de bola adversário não conseguiu empatar o jogo.

O segundo tempo começou, a Suíça quis mostrar que tinha aspirações no jogo e tratou de correr atrás do prejuízo. Após cobrança de escanteio, a bola na área brasileira sobrou para Zuber cabecear e, aos quatro minutos botar novamente o placar em igualdade. A seleção brasileira reclamou, alegando que o jogador suíço, antes de fazer o gol, teria cometido falta no zagueiro Miranda. A reclamação não foi acolhida por Ramos, árbitro mexicano que não pediu uso do VAR (vídeo assistant referee), sigla traduzida como árbitro auxiliar de vídeo.

O jogo seguiu adiante e as dificuldades do primeiro tempo também foram percebidas na etapa final. Brasil ia ao ataque sem mostrar eficácia e a Suíça faziam seu toque de bola, conseguia algum espaço no meio campo mas pouco finalizava. Além do questionamento brasileiro após o gol adversário, nova polêmica surgiu aos 27 minutos, quando houve reclamação de pênalti sobre Jesus. O juiz não marcou e mandou o jogo seguir. No final das contas, o empate foi o resultado mais justo.

Aroldo José Marinho

12 dezembro 2017

Encontro de artistas

O vídeo postado mostra o encontro de artistas que unem extremos regionais com afinidades pessoais. Nele dialogam os talentos de Carla Ruaro (à esquerda) e Lúcia Uchôa (à direita). A pianista gaúcha, apaixonada pela música da Amazônia, teve contato com a obra da compositora e professora amapaense-paraense.

Esse diálogo da habilidade de uma com a obra da outra teve início em 2015, quando Ruaro viajou para a região norte para conhecer e pesquisar as criações dos compositores amazônicos e estabelecer parcerias. Além de Uchôa, ela teve acesso às composições de Luiz Pardal, Nego Nelson e Vicente Malheiros da Fonseca. Os compositores foram receptivos às intenções da pianista, que transformou o fruto de sua viagem numa proposta a ser estudada no doutorado de Performance Musical, da Universidade Nova de Lisboa. Em maio deste ano, num concerto realizado na cidade do Porto, Ruaro mostrou ao público português as criações dos autores por ela pesquisados. Neste contexto nasceu o projeto "Floresta, um piano na Amazônia".

Novamente Ruaro retornou à Amazônia, acompanhada de uma equipe para a realização de um cd/dvd. Nas filmagens, ela entrevistará os compositores para saber sobre suas inspirações e executará suas canções.  Esse projeto foi viabilizado através de crowdfunding, financiamento coletivo, promovido pela plataforma Catarse. 

O contato de Ruaro com Uchôa foi muito afetivo. A compositora é uma pessoa de bom trato e simpatia, que consegue cativar as pessoas ao redor. Com generosidade, ela mostrou suas composições deixando a pianista a vontade para escolher as criações que desejasse inserir no projeto.

Quando houver o lançamento do trabalho de Carla Ruaro, o blog fará sua divulgação com muito entusiasmo. Segue um trecho muito bonito em que a pianista executa a elaborada e estimulante composição "Respingo", de autoria de Lúcia Uchôa.

Aroldo José Marinho


    


  

16 novembro 2017

Saída do baixista

Na terça-feira (14) o grupo Barão Vermelho anunciou, em nota oficial divulgada em rede social, o desligamento do músico Rodrigo Santos (o primeiro à esquerda na foto de divulgação). O baixista, que entrou na formação em 1992, alegando "incompatibilidade de agenda", optou pela dedicação integral à carreira solo. É a segunda baixa sofrida pelo grupo neste ano, após saída do guitarrista e vocalista Roberto Frejat.

Santos foi o terceiro baixista a integrar a banda após as participações do fundador Dé Palmeira (1981-1989) e de Dadi Carvalho (1990-1992). Até o momento não foi anunciado nome de substituto. Nas redes sociais, admiradores da banda fizeram sugestão do retorno de Palmeira ao posto. Todavia, se tomar por base as declarações poucos saudosas que o músico faz, quando lhe perguntam sobre vida baronesca, dificilmente isso acontecerá.  Em nota oficial, foi informado que um novo músico será escolhido para participar do restante da a turnê.

A saída de Santos parece ter sido amigável. Sobre o grupo, assim se expressou o músico num post de rede social: "Sentirei saudades de todos esses caras fantásticos, a quem amo tanto. Sucesso a todos nós!!"

Além da turnê, Barão Vermelho continua preparando álbum de canções inéditas, a ser lançado em 2018. Então votos de longa vida ao Barão Vermelho, seguidos do agradecimento para Rodrigo Santos, por seus 25 anos dedicados à banda e sucesso na nova etapa de sua carreira.

Segue abaixo comunicado da banda sobre desligamento de Santos.

"Comunicado
Devido à incompatibilidade de agenda e projetos pessoais, o baixista RODRIGO, na banda desde 1992, deixa o BARÃO VERMELHO para se dedicar integralmente à carreira solo.

O BARÃO VERMELHO segue com: GUTO GOFFI e MAURÍCIO BARROS, fundadores da banda; FERNANDO MAGALHÃES, no grupo desde 1985, e RODRIGO SURICATO (2017).
Os " barões " estão fazendo ensaios para escolher o baixista que vai acompanhá-los nos shows da turnê que segue pelo país e preparam um novo álbum de inéditas previsto para o primeiro semestre de 2018.
Boa sorte a todos nesta nova fase !"

Aroldo José Marinho