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08 novembro 2012

A volta dos Heróis


Notícia boa ecoando no país após a mídia ter ocupado nossas mentes com o mensalão as eleições municipais: a banda carioca Barão Vermelho anunciou seu retorno aos palcos, que aconteceu no dia 20 do mês passado, na Fundição Progresso Após cinco anos de descanso, Roberto Frejat, Guto Goffi, Rodrigo Santos, Fernando Magalhães e Peninha, ao lado de Maurício Barros (eterno convidado especial), vão botar o pé na estrada na turnê "+ 1 Dose". que, até março de 2013, passará pelas capitais. Para os amantes do bom rock, as pedras vão rolar!

Este retorno tem motivo cerimonial: comemorar os 30 anos da existência baronesca. A banda nasceu em 1981 e, lógico, queria fazer essa farra no ano passado, oferecendo para o país 30 shows gratuitos. Fez um projeto, enviou para organismos oficiais que incentivam a cultura, Projeto aprovado, momento de captar recursos. Nenhuma empresa respondeu com aceno de patrocínio. Por isso, a turnê será curta e bancada do bolso de cada membro.

No contexto dessa comemoração haverá o relançamento do primeiro disco do Barão. Mas não será um simples relançamento. Os músicos remixaram todas as faixas e, ainda, colocaram um bônus, a balada inédita Sorte e Azar. Também gravada nas sessões de 1981, a faixa foi deixada de lado, esquecida. Quando começaram os trabalhos de mixagem, foi encontrada nos arquivos da gravadora Som Livre. Então a banda decidiu dar um presente para os fans: preservaram a voz de Cazuza e criaram um novo arranjo, gravado neste ano pela formação original do Barão Vermelho: Frejat, Goffi, Barros, Cazuza e Dé (baixo).

A parada da banda não significou recesso total para seus integrantes. Pelo contrário, seus integrantes foram desenvolver projetos solos ou colaborar nos trabalhos de outros artistas. Volta e meia, chegava alguma notícia da movimentação de algum dos músicos. Mas Barão que era bom, nada! Por hora cessa o exercício da individualidade, o som e a fúria da banda tomarão conta de nossos ouvidos e de nossas vidas.

Infelizmente, a turnê comemorativa não garante a volta definitiva do Barão ao circuito. Frejat indicou que, provavelmente, em março, depois do último show, haverá novo recesso. Pena que seja assim, pois a banda, ainda, tem muito que tocar para as novas gerações que, com pouquíssimas exceções, conhecem bandas que para tocar na mídia, se perderam na areia movediça do pop nebuloso.

Definitivamente: o Barão Vermelho faz falta. E muita! Seu rock autêntico é uma arma contra a monotonia que ouvimos nas rádios e vemos nos clipes da MTV. Por isso, junto com as demais pessoas que amam o bom e velho rock’n’roll, torço para que esse retorno seja duradouro e frutuoso.

Aroldo José Marinho



Alívio e preparação

A eleição presidencial norte-americana chegou ao final. O presidente Barack Obama, do Partido Democrata, saiu vitorioso, com 50% dos votos (60.662.601) contra 48% (57.821.399) de  MItt Romney, candidato do Partido Rerpublicano, a oposição. E o mundo respirou aliviado. Apesar desta eleição ser uma fato pertinente à política interna dos Estados Unidos, sua repercussão acontece em todo o planeta terra. Nesta disputa não estão em jogo apenas as intenções de progresso do país, mas também as possibilidades de promoção de uma relação mais civilizada entre diversos países.

Na eleição estavam em disputa dois projetos antagônicos. O do Partido Democrata querendo oferecer melhores condições de vida para as classes socais menos favorecidas economicamente, fazer a reforma no sistema de saúde e dialogar com diversos setores da sociedade. Do outro lado, a política conservadora do Partido Republicano. O candidato Romney, além de político é pastor mórmon, fez uma campanha pregando a redução dos benefícios sociais e batendo de frente com o movimento feminista e as pessoas favoráveis ao casamento entre pessoas do mesmo sexo. Ecos da extrema direita no ar.

Na política externa, Obama,  mesmo tendo adversários ferozes com os líderes do Irã e da Venezuela, sempre procurou a via do diálogo, o uso da diplomacia para resolver questões muito complicadas. Durante a campanha, o discurso de Romney deixou evidente que ele nunca teve essa preocução. Procurou ironizar e desqualificar essas lideranças anatagônicas aos Estados Unidos e posar de superior em relação aos países da Europa. Desagradou todo mundo. Lógico que fez aumentar a torcida adversária: 80% do mundo fazendo figa pelo novo mandato de Obama.

A vitória foi apertada. O presidente precisou agradar os eleitores indecisos, sobretudo, os de Ohio e da Flórida, principais colégios eleitorais norte-americanos. O esforço foi recompensado. Em Ohio, Obama obteve 50,1% (2.686.609) dos votos contra 48,2% (2.586.467) de Romney. Os eleitores da Flórida deram a Obama 49,9% (4.143.362), ficando Romney com 49,3% (4.096.346) das intenções de votos. 

Passada a festa, o momento é de preparação. Os próximo quatro anos não serão fáceis para o presidente. Por não ter a maioria no parlamento, Obama terá que dialogar bastante com as lideranças dos dois partidos. Quem sabe, fazer uma ou outra concessão aos repúblicanos. O mundo torce pelo seu êxito. Boa sorte Obama!

Aroldo José Marinho

02 novembro 2012

A sinfonia no Curiaú

Há pouco tempo soube de um projeto bastante original em curso no estado do Amapá. Trata-se da Orquestra Quilombola do Curiaú (OQC), antigo quilombo, localizado a 12 kilometros da capital Macapá. Esta é a primeira orquestra brasileira composta por descendentes de antigos escravos. A concretização deste projeto é um compromisso assumido pela Associação Educacional e Cultural Essência (AECE).

A OQC não é o primeiro projeto social a levar a música erudita para as comunidades carentes do Brasil. Dois exemplos pertinentes são a orquestra sediada em Heliópolis, em São Paulo, e as atuações do maestro José Carlos Martins. Mesmo assim, a orquestra amapaense merece  ser percebida e citada com bastante carinho e respeito. De início, o nome da OQC desperta curiosidade, pois é comum e restrito pensar que projetos relacionados às comunidades afro-brasileiras destaquem atividades como rodas de capoeira, de comidas típicas e assim por diante.

O projeto que promove a comunidade do Curiaú nasceu da inspiração de Elias Sampaio, músico responsável pela regência da OQC. A parte executiva é responsabilidade de Heloísa Batista, turismóloga de formação, que dirige a AECE com garra e que fez da orquestra a realização prioritária de sua vida. A dupla Sampaio e Batista arregaçou as mangas foi atrás das condições que transformasse o sonho em verdade.

Mas nem tudo é fácil para as pessoas lutadoras. Muitas vezes, quem tem idéia não tem a estrutura para fazer a coisa acontecer. Tudo faltava, espaço e instrumentos. Porém, aos poucos, as coisas começaram a mudar. Uma escola pública cedeu suas instalações para os ensaios. E mais, Batista escreveu um projeto e enviou para uma empresa de telefonia interessada em apoiar iniciativas culturais.

Os esforços de Batista e sua turma tornaram-se verdade em 25/10. Nesta data a OQC fez seu primeiro concerto para a distinta platéia amapaense. Mas a presidente não dorme sobre os louros da fama e antecipa os planos para o futuro. Disse Batista: "O projeto, que prevê iniciação musical com instrumentos de sopro, madeira, de corda e percussão erudita, será dividido em polos por Macapá e outros municípios do Estado".

Diante deste quadro estimulante, nada mais há para fazer a não ser estimular mais e mais Heloísa Batista e toda a turma da AECE. Boa sorte e tudo de bom na iniciativa.

 Aroldo José Marinho

31 outubro 2012

O bom senso venceu a insensatez

A eleição para a prefeitura de Macapá trouxe dignidade e alívio. A vitória de Clécio Luís (em foto de Erich Macias, da Folha Press), representante do PSOL, com 101 261 votos   (50.59%), sobre o atual prefeito Roberto Góes (PDT), que recebeu 98 892 (49.41%), foi a resposta das pessoas esclarecidas do lugar à burrice, à falta de dignidade. Como é de conhecimento publico, o prefeito, recentemente, teve problemas com a justiça, sendo, inclusive, detido pela polícia federal e encarcerado em Brasília.


O motivo? a Operação Mãos Limpas. As investigações dão a entender que Góes, em setembro de 2010, participou de um esquema responsável pelo desvio de verbas públicas em torno de R$ 1 bilhão no governo do Amapá, com extensão na prefeitura de Macapá. O prefeito foi acusado de encobrir provas importantes e sua prisão aconteceu em dezembro. O trabalho da polícia federal deixou claro que Góes participava de atividades escusas, incompatíveis com sua função de gestor municipal.


Todavia esse fato de conhecimento público parece ter sido apagado da memória de Góes, que decidiu disputar a reeleição. E, também do povo macapaense que, inexplicavelmente, aceitou a candidatura dele, colocando seu nome como líder das pesquisas e vencedor do primeiro turno.


De repente, as pessoas esclarecidas e de boa vontade de Macapá preocuparam-se com a possibilidade do Amapá virar piada nacional por causa da possível eleição de um político com evidentes problemas com a lei. Esse medo propiciou a união em torno do nome de Luís. Mas esse movimento espontâneo não foi natural. A primeira opção era a deputada Cristina Almeida (PSB), a preferida do governador Camilo Capiberibe.


Contudo, a deputada não conseguiu os votos suficientes para ser a adversária de Góes no segundo turno. Sua derrota transformou Luís na única opção.


Veio o segundo turno. Os números das pesquisas mostravam que o povo tinha memória curta: Góes estava na frente. Então as pessoas esclarecidas resolveram juntar forças e, na base da garra e do compromisso com a ética, foram à luta, fazendo com que Luís chegasse à véspera das eleições empatado com o prefeito.   


Chegou o domingo decisivo. Votos, campanha de boca de urna, fim do processo eleitoral e início da contagem dos votos. Então a boa notícia foi divulgada para o país: Roberto Góes foi derrotado por Clécio Luís e todas as pessoas que, de fato, amam Macapá.


Momento de parabenizar o candidato eleito e desejar-lhe um excelente mandato à frente da municipalidade macapaense. Parabenizar também as pessoas que fizeram o esforço para trazer a cidade de volta à serenidade política.


Aroldo José Marinho




26 fevereiro 2012

Fraternidade e saúde pública

O texto aqui reproduzido foi publicado na edição de sexta-feira (24/02) do jornal Correio Braziliense. Nela, Frei Betto comenta o tema que a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) para a Campanha da Fraternidade deste ano.

Convém ler com atenção e depois refletir a respeito do valor dado à saúde em nosso país.

Tudo de bom!


Harold



Fraternidade e saúde pública
Frei Betto 

O título deste artigo é o tema da Campanha da Fraternidade 2012, promovida pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil). Iniciada na quarta-feira de cinzas, a campanha se estende até o domingo de Páscoa e tem como lema um versículo do livro do Eclesiástico: “Que a saúde se difunda sobre a Terra” (38, 8).

Saúde e tradição cristã estão intimamente associadas. Nos evangelhos, Jesus prima por curar física, psíquica e espiritualmente. Ao longo da história ocidental, a Igreja se destacou como provedora da saúde. De sua iniciativa surgiram os primeiros hospitais, sanatórios e, no Brasil, Santas Casas de Misericórdia. 

Os bispos reconhecem os avanços da saúde no Brasil, como a redução da mortalidade infantil (na qual a Pastoral da Criança, iniciativa da dra. Zilda Arns, desempenha papel fundamental). Em 1980, eram registrados 69,12 óbitos por mil nascidos vivos. Em 2010, o índice caiu para 19,88. 

A expectativa de vida no Brasil apresenta evolução significativa nas últimas décadas. Em 2008, a esperança de vida dos brasileiros, ao nascer, chegou a 72 anos, 10 meses e 10 dias. A média entre homens é de 69,11 anos e, entre mulheres, 76,71. 

De 1980 a 2000, a população de idosos cresceu 107%, enquanto a dos jovens de até 14 anos apenas 14% (Ministério da Saúde, 2011). Em 1980, as crianças de até 14 anos correspondiam a 38,25% da população e, em 2009, representavam 26,04%. Entretanto, o contingente com 65 anos ou mais de idade pulou de 4,01% para 6,67% no mesmo período. Em 2050, o primeiro grupo representará 13,15%, ao passo que os idosos ultrapassarão os 22,17% da população total.

A melhoria, no Brasil, das condições de vida em geral trouxe maior longevidade à população. O número de idosos já chega a 21 milhões de pessoas. As projeções apontam para a duplicação desse contingente nos próximos 20 anos, ou seja, ampliação de 8% para 15%. Porém, o percentual de crianças e jovens está em queda. Uma das causas é a diminuição do índice de fecundidade por casal, que, em 2008, caiu para 1,8 filho, o que aproxima o Brasil dos países com as menores taxas de fecundidade. 

Como a mortalidade infantil ainda é alta em relação aos melhores indicadores (19,88/1.000), verifica-se a preocupante diminuição percentual da faixa etária mais jovem. Portanto, impactante transição demográfica está em curso no país. 

O consumismo e a falta de educação nutricional mudam, agora, o padrão físico do brasileiro. O excesso de peso ou sobrepeso e a obesidade explodiram. Segundo o IBGE, em 2009, o sobrepeso atingiu mais de 30% das crianças entre 5 e 9 anos de idade; cerca de 20% da população entre 10 e 19 anos; 48% das mulheres; 50,1% dos homens acima de 20 anos. Em suma, 48,1% da população brasileira estão acima do peso e 15% são obesos. 

Trata-se de verdadeira epidemia. As famílias estão substituindo a alimentação tradicional na dieta do brasileiro (arroz, feijão, hortaliças) pela industrializada, mais calórica e menos nutritiva, com reflexos no equilíbrio do organismo, podendo resultar em enfermidades como o descontrole da pressão arterial e o diabetes. 

Apesar dos avanços, a Campanha da Fraternidade considera o SUS um “caos, sobretudo perante os olhos dos mais necessitados de seus serviços”. Dados do IBGE mostram que o gasto com a saúde representou 8,4% do Produto Interno Bruto (PIB) do país em 2007. Do total registrado, 58,4% (R$ 128,9 bilhões) foram gastos pelas famílias, enquanto 41,6% (R$ 93,4 bilhões) ficaram a cargo do setor público.

Nos países ricos, 70% dos gastos com saúde são cobertos pelo governo e apenas 30% pelas famílias. O orçamento da União para a saúde, em 2011, foi de R$ 68,8 bilhões. Desse total, somente R$ 12 bilhões foram investidos na atenção básica à saúde por meio de programas do Ministério da Saúde.

Cerca de 150 (78% da população) milhões de brasileiros dependem do SUS para ter acesso aos serviços de saúde. Pois não têm o privilégio da parcela de 40 milhões que pagam planos privados de saúde, com medo da ineficiência do SUS. “Vim para que todos tenham vida e vida em abundância”, disse Jesus (João 10, 10). Se assim não ocorre, resta-nos fazer de nosso voto e cidadania pressão e exigência de uma nação saudável.


29 janeiro 2012

Paysandu vence o Remo por 2 a 0 no Mangueirão

Segue postagem do Diário Online (http://www.diarioonline.com.br/noticia-185543-paysandu-vence-o-remo-por-2-a-0-no-mangueirao.html) sobre o jogo clássico Remo x Paysandu, acontecido nesta tarde em Belém. O resultado, sem dúvida, é motivo de grande alegria. Que seja eternamente assim.


Valeu!!!


Harold



Paysandu vence o Remo por 2 a 0 no Mangueirão

Domingo, 29/01/2012, 17:56:42 - Atualizado em 29/01/2012, 19:36:52






Já diz o ditado do futebol: “Clássico é clássico, e vice-versa”. O Paysandu conseguiu vencer todos os prognósticos e venceu o Clube do Remo por 2 a 0 no clássico Re-Pa realizado na tarde de hoje (29) no estádio Mangueirão, pelo Campeonato Paraense 2012. Favorito, o Leão não conseguiu mostrar um bom futebol e, por pouco, não saiu de campo com uma goleada.

O Clube do Remo até que tentava deixar de lado o nítido favoritismo para vencer o clássico de hoje. Após quatro jogos, o Leão era líder do Parazão com dez pontos, três vitórias, um empate e nenhuma derrota. Mesmo vencendo as últimas partidas com extrema dificuldade, o Filho da Glória e do Triunfo mostrava um futebol suficiente para garantir os resultados positivos. Os destaques para a partida são o atacante Marciano e o zagueiro Diego Barros. 



Já o Paysandu (na foto de Jaime Souza) lutava contra um time formado basicamente por jogadores das divisões de base e com a falta de entrosamento, em razão de que o zagueiro Douglas e o meio-campo Kariri eram as novidades da equipe do técnico Nad. O Papão entrava no Mangueirão como um azarão graças aos últimos insucessos no Estadual: uma vitória e três derrotas. Quem poderia desequilibrar pelo lado bicolor era o jovem garoto Bartola, aliado a experiência do volante Vanderson.

1º TEMPO
O jogo começou movimentado no Mangueirão. Com menos de cinco minutos, o Paysandu, através das jogadas de velocidade do atacante Bartola, conseguiu dois escanteios. Por outro lado, o Remo não conseguia segurar a bola no meio-campo. Betinho e Aldivan, responsáveis pelas jogadas azulinas, estavam bastante marcados pelos defensores bicolores.
Aos 18 minutos, quase o gol bicolor. O meio-campo Robinho cobrou falta e o goleiro Jamilton fez grande defesa, colocando a bola para escanteio. O Leão só veio acordar no jogo aos 22 minutos, quando Betinho deixou a defensiva bicolor para trás e chutou. O goleiro Paulo Rafael conseguiu fazer a defesa. O Paysandu conseguia marcar o meio-campo remista com precisão.
Apesar de viver um mau momento no Parazão, o Papão não se intimidou diante do Remo. Com 25 minutos, Pikachu cruzou perfeito para Robinho, na marca do pênalti. O meia chutou rente a trave. E haja bicola no jogo. Logo depois, chute forte e a zaga remista colocou para escanteio. O lance do primeiro tempo saiu dos pés de Bartola. O jogador perdeu o gol na frente do goleiro Jamilton, que defendeu.
Os bons lances não paravam de aparecer no Mangueirão. Em cruzamento da esquerda, os atacantes Marciano e Joãozinho perderam a chance de marcar embaixo da trave bicolor. No final do primeira metade do jogo, o Remo cresceu nas jogadas ofensivas, mas não conseguiu abrir o placar. Porém, na base da velocidade, o bicolor continuava imprimindo perigo. Após escanteio, Vanderson cabeceou na trave.

2° TEMPO
Logo com 30 segundos de jogo a Fiel Bicolor comemorou no Mangueirão. O atacante Heliton, que entrou na vaga do cansado Kariri, deu um drible desconcertante na zaga do Remo e tocou na área. O meio-campo Robinho apareceu livre e marcou: Paysandu 1 x 0 Remo. Logo em seguida, quase o garoto Bartola marca o segundo, mas novamente o goleiro Jamilton defendeu para o Leão de Antônio Baena.
A partir daí o jogo ficou emocionante no Mangueirão. O Paysandu se segurava no campo de defesa para tentar sair no contra-ataque, enquanto que o Remo tentava chegar ao gol de empate. Em uma das estocadas azulinas, o atacante Marciano desviou e a bola bateu na trave. Quase o empate do Filho da Glória e do Triunfo. Entretanto, o bicola aproveitava as falhas do rival. Heliton aproveitou bobeira da zaga e invadiu a área. No chute, Jamilton fez outra grande defesa.
A partir do 20 minutos, só dava Remo no embate. Precisando do gol de embate, os jogadores azulinos tentavam o gol de todas as maneiras, mas a zaga bicolor e o goleiro Paulo Rafael não davam espaços. Veloz, Robinho conseguiu, na base do contra-ataque, chutar da entrada da área. Mais uma vez, ele, Jamilton, o nome do jogo pelo lado azul marinho, conseguiu defender.
A última cartada do técnico Sinomar Naves foi a entrada do jovem atacante Jaime, destaque do Leão na Copa São Paulo de Futebol Junior. Aliás, Jaime, para muitos, tem uma vaga garantida no ataque do Remo. Mas quem acabou marcando foi o Paysandu. Aos 40 minutos o meio-campo Robinho tocou para o atacante Heliton que, com categoria, fez o segundo gol do Paysandu: 2 a 0, placar final. (Gustavo Pêna, DOL)

Ficha Técnica:
Clube do Remo: Jamilton; Balú, Diego Barros, Juan Sosa e Alex Ruan; Felipe Baiano (Jaime), Adenísio, Aldivan (Magno) e Betinho; Marciano e Joãozinho (Cassiano).
Técnico: Sinomar Naves.
Paysandu: Paulo Rafael, Yago Pikachu, Thiago Costa, Douglas e Jairinho; Vânderson, Billy, Leandrinho (Neto), Kariri (Heliton) e Robinho; Bartola (Pablo).
Técnico: Nad.
Local: Estádio Mangueirão.
Árbitro: Joelson Nazareno Ferreira Cardoso. Assistentes: José Ricardo Guimarães Coimbra e Marcio Gleidson Correia Dias.
Cartões amarelos: Betinho, Balú , Diego Barros e Juan Sosa (REM); Leandrinho, Billy, Vanderson e Heliton (PAY)
Público: 29.751 expectadores (26.706 pagantes. e 3.045 credenciados)
Renda: R$ 535.740 mil



05 janeiro 2012

Marcos decide se aposentar após 20 anos de Palmeiras

Boa noite!
A postagem que segue foi, originalmente, publicada no site da Sociedade Esportiva Palmeiras (www.palmeiras.com.br, www.palmeiras.com.br/noticias/2012/01/04/18h12-id6192-marcos+decide+se+aposentar+apos+20+anos+de+palmeiras.shtml#.TwT5ojWAHqQ) e faz referência a um importante herói do esporte brasileiro. A postagem comunica uma decisão que, ao mesmo tempo, motiva a tristeza e a alegria. Tristeza por saber que um herói e santo se retira. A alegria é por poder agradecer tudo que o santo fez pelas pessoas deste país.

Este blog apenas divulga a notícia e expressa a verdade do coração:

Muito obrigado são Marcos!!!


Harold




Marcos decide se aposentar após 20 anos de Palmeiras