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29 agosto 2008

Amar é para ser


Ontem, 28, foi aniversário de Paola Vannucci. A amiga paulistana aí da foto, que conheci no ano passado, através de meu primo Daniel Amanajás. Em Curitiba, onde reside, Paola estuda Pedagogia e mira o mundo com um olhar de esperança. Suas impressões são colocados em poemas que convidam as pessoas de boa vontade a exercitar a velha, boa e sempre útil ternura.

Converso com Paola algumas vezes. Quase sempre ela cita suas aspirações literárias, a vontade de divulgar seus escritos. Creio que não demorará para conseguir realizar tal desejo. Do meu lado, quase sempre, cito minhas influências e meus conhecimentos musicais. Lembro que certa vez, citei o nome de Zé Geraldo, cantor folk mineiro. Como ela não conhecia este discípulo de Bob Dylan, mostrei para ela, via you tube, uma canção gravada por ele. Ao ouvir a canção, ela disse se identificar com a letra.

Pensei em fazer uma homenagem para ela. Então, fiz duas. A primeira é esta: oferecer para vocês um dos textos escritos por Paola nos anos 80. Então segue, o texto Amar é para ser. A segunda, foi postar o clipe da canção de Zé Geraldo que Paola disse ter gostado.

Por hoje é tudo!
Aroldo José Marinho

Amar é para ser
Paola Vannucci
Quando o amor está em casa,
Não quero ter,
Apenas quero ser.
Ser é amar, é viver.
Ter é ter certeza de não mais amar.
Por isso, eu não o tenho,
Apenas sou,
E me faço ser notada por simples jeito de ser.
Eu amo,
Assim dou espaço àquele que me ama...
Deixo de ter amor para
Ser amor.
Deixo de ter ardor para
Ser puro amor.
E,
Amar é para ser
E
Não para ter...

Zé Geraldo- Senhorita

















24 agosto 2008

Amarelo-ouro


Manhã de sábado. Final olímpica do vôlei feminino. Na quadra estavam nossas meninas para enfrentar a equipe dos Estados Unidos. Por causa de sua campanha de vitórias. Dos 7 jogos vencidos, só no da final é que Brasil perdeu set (18/25). Além da medalha de ouro, tivemos a honra ver os nomes de Fofão (levantadora e capitã) e de Fabi (líbero) incluídos na seleção das melhores jogadoras olímpicas.

Para chegar até este momento de consagração a seleção feminina teve que lidar com o nervosismo diante de partidas decisivas e com a desconfiança popular. Conseguiria a equipe vencer a instablidade emocional e conquistar a medalha de ouro?

Começou o jogo. O Brasil mostrou o seu valor e venceu o set. Veio o segundo, a seleção norte-americana foi eficiente para vencer. E venceu! A bola entrou em jogo no terceiro set. As moças do verde-amarelo recuperaram o equilíbrio e mostraram sua superiodade. Por fim, o quarto set. Ali seria decisivo. Vitória norte-americana empurraria o jogo para o sempre imprevisível tie break. Mas o Brasil não estava disposto a deixar repetir a novela das partidas decisivas de Atenas/2004, do munidal/2006 e do Pan/2007. Recuperou a tranqüilidade e cravou 25/21. Fim de jogo. Medalha de ouro. Vingança!!!!

Tudo funcionou bem. Do saque ao bloqueio. Da tática à garra. Da disciplina à fé. Justiça foi feita. Venceu a melhor seleção. Festa para quem nunca deixou de acreditar na força destas meninas. Silêncio nas bocas dos críticos.
Valeu Meninas! Valeu Zé Roberto!!!

Aroldo José Marinho


22 agosto 2008

Maurren, de novo!

Fiz minha homenagem para nossa maravilhosa saltadora. Fiz de coração! Depois fui passear no you tube. Foi então que descobri outra homenagem. Não sei quem é o autor ou autora. Apenas quero mostrar para vocês. Ficou linda!
Beijos e saltos!
Aroldo José Marinho

Homenagem para Maurren Higa Maggi


Parabéns Maurren!!!!


Creio que muitos de vocês sabem que alimento uma paixão platônica por Fabi, a genial líbero da seleção de vôlei. Nela me fascinam a beleza encantada, o pensamento articulado, a garra e disposição de jogo, etc, etc, etc. Porém hoje me darei o direito de dar uma pulada de cerca básica para festejar uma outra musa esportiva. Lógico que estou citando Maurren Higa Maggi, nossa genial saltadora. A primeira brasileira a conseguir a medalha de ouro na prova de salto em distância numa edição de jogos olímpicos.

Depois de um período difícil, no qual foi necessário superar diversos problemas, incluindo uma supsensão por causa de doping, Maurren voltou à rotina esportiva, em 2006. E os resultados foram chegando: a medalha de ouro no Pan do Rio, em 2007 e, no ano em curso, a medalha de prata mo mundial de atletismo indoor, na Espanha e o ouro no troféu Brasil de atletismo.

Quando pensei em escrever este post para homenagear Maurren, uma canção bem meiga e estimulante, muito prá cima, veio na cabeça. Por isso, decidi oferecê-la à nossa querida medalhista. Obrigado por tudo Maurren! Valeu!!!!


Aroldo José Marinho

Jota Quest- Fácil



19 agosto 2008

Dorival Caymmi

Na tarde de sábado, 16/08, acessei um site de notícias para saber sobre os jogos olímpicos. Algumas notícias eram estimulantes. Mas uma, sem nenhuma conexão olímpica, me chamou atenção: o falecimento de Dorival Caymmi. O baiano nascido em Salvador, de 94 anos foi vencido pelo câncer renal que o incomodava desde 1999. A causa do óbito foi insuficiência renalal e falência multípla dos órgãos. Considerado um dos mais importantes compositores do Brasil, Caymmi sempre foi reverenciado pelos músicos do país. Suas canções foram gravadas por João Gilberto, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Chico Buarque, Juca Chaves, Roberto Carlos, Gal Costa, entre outros. Até Carmem Miranda gravou o mestre baiano.

Suas letras minimalistas que, quase sempre, tematizavam os hábitos, costumes, as tradições do povo baiano, o mar e os pescadores. Seu jeito de compor demonstravam espontaneidade nos versos, sensualidade e riqueza melódica. Sua primeira música, No Sertão, foi composta em 1930. Entre seus sucessos figuram Marina, Modinha para Gabriela, Maracangalha, Saudade de Itapuã, O Dengo que a Nega Tem, Rosa Morena. Seu estilo de tocar violão serviu como referência para várias gerações de músicos.

Não vou ficar aqui citando dados da biografia de Caymmi. Muitos estão fazendo isso. Quero contar um fato que aconteceu comigo. Em 2002, estava numa comemoração da faculdade onde lecionava. Então alguém trouxe uma máquina de videokê. Disse que cada convidado teria que escolher uma música para cantar. Sinceramente, não queria participar. Me sentia com o pensamento distante do festejo. Todavia, também não queria ser descortês com as pessoas do grupo.

Como foi difícil escolher uma boa canção no meio do repertório recheado de bregas, pagodes e sertanejos da máquina. Canções horríveis, letras pobres, arranjos estúpidos. Quando já pensava em desistir, eis que fui salvo pela canção Só louco, de Dorival Caymmi, que Gal Costa cantava na abertura da novela O Casarão, em 1976.

Aquela canção tinha a ver com o que eu sentia no momento. A letra parecia expressar a minha tristeza. Cantei num tom pesado, bem grave, como se fosse um discípulo de Nelson Gonçalves. Posteriormente, uma das pessoas da faculdade, contou ter percebido meu comportamento arredio e a interpretação triste que dei à canção.

Algumas semanas passaram. A situação desagradável foi contornada. Entendi que a canção do mestre baiano me serviu como válvula de escape para a minha tristeza. Depois aprendi a tocá-la na flauta. E muito bem!

Por isso, creio ser justo minha juntar às pessoas que amam Dorival Caymmi , expressar um agradecimento para ele. Foi uma canção dele que salvou minha vida numa noite de julho de 2002. Segue um vídeo clipe desta canção. Valeu Caymmi!!!
Aroldo José Marinho

Gal Costa- Só louco


Gal Costa- Só louco

05 agosto 2008

Free to decide

Creio já ter dito para muitos de vocês que adoro as músicas das bandas irlandesas. A começar começar de U2, é claro. Então, quero lhes oferecer um video clip de uma destas bandas. Seu nome? The Cranberries. Quando surgiu? Em 1989. Sua formação é composta por: os irmãos Mike Hogan (baixo), Noel Hogan (guitarra), Fergal Lawler (bateria) e Dolores O'Riordan (guitarra e vocal).

Posto no blog Free to decide, um grande sucesso do grupo no formato acústico. A letra da canção é muito expressiva, por isso, segue anexa.
Free to decide
Dolores O'Riordan
It's not worth anything more
Than it is at all
I live as I choose
Or I will not live at all
So return to where you came from
Return to where you dwell
Because harassment's not my forte
But you do it bloody well
And I'm free to decide
I'm free to decide
And I'm not so suicidial after all
You must have nothing more
With your time to do
There's a war in Russia and Sarajevo too
So to hell with all your thinking
And to hell with your narrow mind
You're so distracted from the real thing
You should leave your life behind
Cos I'm free to decide
Free to decide
And I'm not so suicidal after all
I'm free to decide....

Como algumas pessoas, entre vocês, não dominam o inglês, eu deveria traduzir a letra e lhes oferecer de presente. Porém meu tempo anda curto. Então, segue uma tradução fornecida pelo site www.vagalume.uol.com.br.
Livre Para Decidir

Nada vale mais do que isso de maneira nenhuma
Eu viverei como eu escolhi ou eu não viverei de maneira nenhuma

Então retorne para de onde você veio
Retorne para onde você mora
Porque aborrecimento não é o meu forte
Mas você o faz muito bem

Eu sou livre para decidir, eu sou livre para decidir
E eu não sou tão suicida apesar de tudo
Eu sou livre para decidir, eu sou livre para decidir
E eu não sou tão suicida apesar de tudo (Não mesmo, não mesmo, não mesmo)

Você não deve ter mais nada o que fazer com seu tempo
Há uma guerra na Rússia e em Sarajevo também

Então pro inferno com querer seu pensamento
E pro inferno com sua visão pequena
Você é tão distraído quanto à realidade
Você deveria deixar sua vida pra trás (Pra trás)

Porque eu sou livre para decidir, eu sou livre para decidir
E eu não sou tão suicida apesar de tudo
Eu sou livre para decidir, eu sou livre para decidir
E eu não sou tão suicida apesar de tudo (Não mesmo, não mesmo, não mesmo)

Eu sou livre para decidir, eu sou livre para decidir
E eu não sou tão suicida apesar de tudo (Não mesmo, não mesmo, não mesmo)

Não mesmo, não mesmo, não mesmo...

Agora é viajar com a banda.Tudo de bom sempre!
Aroldo José Marinho

The Cranberries- Free to decide


03 agosto 2008

Aniversário importante


No sábado, 26 do mês passado, foi aniversário de Michael Philip Jagger. Este nome, tipicamente inglês, talvez, não traga nenhuma lembrança para as pessoas que acessam este blog. Porém tudo muda de figura quando ficamos sabendo ser este o nome de batismo de Mick Jagger. Isso mesmo! O líder dos Rolling Stones, completou 65 anos. Com certeza, muito bem vividos nos caminhos eletrizantes do rock.
No início, tio Mick era apenas o vocalista dos Stones. Um artista genial que desenvolveu um estilo único e pessoal de conquistar as platéias. O tempo foi passando e as situações se modificando. Hoje ele, que abandonou a faculdade de economia no segundo, além de ser um cantor fantástico, se tornou o administrador da carreira da banda. Seu estilo de gerenciar é a razão dos imensos lucros acumulados em discos sempre muito vendidos e das super-excursões que a maior banda de rock'n'roll do mundo faz ao redor do planeta.
Artista conceituado, homem de negócios bem-sucedido. Porém, nos anos 60, as instituições conservadoras torceram o nariz para o rock stoneano. Contudo, as pedras continuaram rolando, em algum momento, as instituições haveriam de se render ao talento de Jagger e colegas. E se renderam várias vezes. Uma delas é bastante representativa: o recebimento do título de cavaleiro do império britânico. É verdade, tio Mick também é figura da nobreza. Sir Mick Jagger!
Além dos discos lançados com os Rolling Stones, ele lançou quatro discos solo. É verdade que estes trabalhos não venderam tanto quanto a obra da banda. Mas mostraram a versatilidade do cantor.
Apesar do atraso, desejo expressar votos de felicidades para tio Mick, o artista que provou ao mundo que a dita terceira idade não começa a partir dos 60 anos e sim dos 80 em diante. Para também envolver vocês nesta festa, segue abaixo um video clip de uma canção que faz parte do disco Wandering Spirit, lançado em 1993.
Feliz aniversário!
Aroldo José Marinho

Mick Jagger- Evening Gown