Segue um texto que escrevi antes de acontecer a eleição apra presidência dos Estados unidos.
Desejo saber o pensamento de cada um sobre o resultado dessa eleição.
Beijos e abraços!
Desejo saber o pensamento de cada um sobre o resultado dessa eleição.
Beijos e abraços!
Harold
Quero o Kerry or Kero o Querry!
A eleição presidencial nos Estados Unidos acontecerá no dia dois de novembro. Vários candidatos participam do processo eleitoral. Porém a disputa do pleito envolverá, de fato, George W. Bush, que tenta a reeleição pelo Partido Republicano, e o senador John Kerry, do Partido Democrata. Apesar de eu não ser eleitor nos States, fiz a minha opção: sou Kerry desde criancinha.
Kerry é o representante de um partido que, tradicionalmente, sempre se colocou ao lado dos que lutam pelos direitos civis, dos que defendem as minorias e dos que acreditam no diálogo entre nações. Do Partido Democrata vieram: Kennedy, que na década de 1960, foi solidário à causa dos ativistas negros; Carter que, nos anos 70, foi o promotor dos diálogos de Camp David, que culminaram com o estabelecimento das relações diplomáticas entre Israel e Egito; nos anos 90, o democrata de plantão era Clinton, que facilitou as conversações envolvendo a Organização para Libertação da Palestina (OLP) e o governo israelense, que possibilitou a autonomia palestina sobre a Faixa de Gaza e a cidade de Jericó.
Os democratas também demonstraram maior abertura no relacionamento com a América Latina. Dois exemplos referentes ao segundo mandato de Clinton são pertinentes: a permissão para que os cubanos residentes nos Estados Unidos pudessem enviar dólares aos familiares que vivem na ilha de Fidel e; contrariando à pressão dos cubanos de Miami, seu esforço para não deixar que o caso do menino Elian González se transformasse numa questão político-ideológica.
O presidente atual é um republicano, herdeiro de uma política estranha. Do seu partido veio Nixon que, nos anos 70, ficou conhecido por causa o escândalo Watergate. Depois, na década de 80, veio Reagan, um canastrão do cinema, que foi delator de colegas no macartismo e, já no poder, ordenou a invasão de Granada. Seu sucessor foi Bush, o pai, que endureceu o jogo contra Cuba e os países do terceiro mundo.
O Bush atual endureceu o diálogo com o Brasil, fazendo acusações sobre a política nuclear brasileira, além de querer forçar a implantação de uma ALCA que nada de positivo oferece aos países latino-americanos. Do mesmo presidente é dito que foi eleito numa eleição fraudada e, se sabe que seu governo inventou mentiras para justificar à invasão ao Iraque.
Não sei se o governo Kerry será maravilhoso. Me falta bola de cristal. Mas acredito que um segundo mandato de Bush não é promessa de benefício mundial. É necessário apostar numa mudança positiva, que faça os Estados Unidos abandonar sua política isolacionista; se integrar ao diálogo ético com as Nações Unidas e respeitar a estrutura interna dos demais países.
Penso que todos, de alguma maneira, devem participar do processo eleitoral dos EUA. Como? Bem, se alguém tem amigos norte-americanos, é interessante motivá-los pelo voto na chapa de Kerry. Felizmente, os meus amigos daquela América não precisam do meu convencimento. Para eles, Bush "é o fim do caminho". Eles consideram importante derrotar o herdeiro do conservadorismo e da mentira deslavada; e procurar construir uma face mais humana do país onde nasceram. Para aqueles que não têm amizade com nenhum eleitor de lá, proponho rezar e torcer pela derrota do presidente atual.
Aroldo José Marinho
A eleição presidencial nos Estados Unidos acontecerá no dia dois de novembro. Vários candidatos participam do processo eleitoral. Porém a disputa do pleito envolverá, de fato, George W. Bush, que tenta a reeleição pelo Partido Republicano, e o senador John Kerry, do Partido Democrata. Apesar de eu não ser eleitor nos States, fiz a minha opção: sou Kerry desde criancinha.
Kerry é o representante de um partido que, tradicionalmente, sempre se colocou ao lado dos que lutam pelos direitos civis, dos que defendem as minorias e dos que acreditam no diálogo entre nações. Do Partido Democrata vieram: Kennedy, que na década de 1960, foi solidário à causa dos ativistas negros; Carter que, nos anos 70, foi o promotor dos diálogos de Camp David, que culminaram com o estabelecimento das relações diplomáticas entre Israel e Egito; nos anos 90, o democrata de plantão era Clinton, que facilitou as conversações envolvendo a Organização para Libertação da Palestina (OLP) e o governo israelense, que possibilitou a autonomia palestina sobre a Faixa de Gaza e a cidade de Jericó.
Os democratas também demonstraram maior abertura no relacionamento com a América Latina. Dois exemplos referentes ao segundo mandato de Clinton são pertinentes: a permissão para que os cubanos residentes nos Estados Unidos pudessem enviar dólares aos familiares que vivem na ilha de Fidel e; contrariando à pressão dos cubanos de Miami, seu esforço para não deixar que o caso do menino Elian González se transformasse numa questão político-ideológica.
O presidente atual é um republicano, herdeiro de uma política estranha. Do seu partido veio Nixon que, nos anos 70, ficou conhecido por causa o escândalo Watergate. Depois, na década de 80, veio Reagan, um canastrão do cinema, que foi delator de colegas no macartismo e, já no poder, ordenou a invasão de Granada. Seu sucessor foi Bush, o pai, que endureceu o jogo contra Cuba e os países do terceiro mundo.
O Bush atual endureceu o diálogo com o Brasil, fazendo acusações sobre a política nuclear brasileira, além de querer forçar a implantação de uma ALCA que nada de positivo oferece aos países latino-americanos. Do mesmo presidente é dito que foi eleito numa eleição fraudada e, se sabe que seu governo inventou mentiras para justificar à invasão ao Iraque.
Não sei se o governo Kerry será maravilhoso. Me falta bola de cristal. Mas acredito que um segundo mandato de Bush não é promessa de benefício mundial. É necessário apostar numa mudança positiva, que faça os Estados Unidos abandonar sua política isolacionista; se integrar ao diálogo ético com as Nações Unidas e respeitar a estrutura interna dos demais países.
Penso que todos, de alguma maneira, devem participar do processo eleitoral dos EUA. Como? Bem, se alguém tem amigos norte-americanos, é interessante motivá-los pelo voto na chapa de Kerry. Felizmente, os meus amigos daquela América não precisam do meu convencimento. Para eles, Bush "é o fim do caminho". Eles consideram importante derrotar o herdeiro do conservadorismo e da mentira deslavada; e procurar construir uma face mais humana do país onde nasceram. Para aqueles que não têm amizade com nenhum eleitor de lá, proponho rezar e torcer pela derrota do presidente atual.
Aroldo José Marinho