Salve o dia 25 de janeiro. O dia do aniversário da cidade de São Paulo. A mais importante metrópole do país. São 454 anos. Ela é quatrocentona, de verdade. Mesmo assim, nunca perdeu (e não pederá) aquela aparência de modernidade que, aliás, é o seu charme. Muita coisa ela tem a dizer para todos os nascidos no Brasil. Foi em São Paulo que começou o movimento industrial brasileiro. Foi lá que os ideias de liberdade fizeram oposição aos desmandos de governos tirânicos; onde teve início o movimento modernista que tanto influenciou a arte do Brasil. Poderia citar outros exemplos, mas creio não ser necessário.
Aproveitando o aniversário de São Paulo, quero dizer,
Sampa, quero fazer minha homenagem a esta importante cidade. Para ela, dedico dois textos. O primeiro foi escrito no dia em que aconteceria a corrida de São Silvestre. Eu estava em frente à televisão vendo imagens anteriores à corrida e relembrando minha primeira visita à cidade. O segundo texto é uma referência romântica para a capital paulista, tão grande e especial que, muitas vezes, parece uma grande mulher.
Conheço São Paulo. Fui três vezes naquela cidade. Em todas as vezes, fui bem recebido pelo povo paulistano. Admiro alí o jeito elétrico que move a vida dos cidadãos de lá. Lembro da frase de Caetano Veloso: "São Paulo é como o mundo todo". Ele tem razão, a cidade é superior aos percalços, segue sempre adiante.
Sei que há pessoas que gostam de fazer mil e tantas críticas à São Paulo. Eu, ao contrário, sempre encontro algo de belo naquele lugar. Parabéns São Paulo!
Aroldo José Marinho
Macapá, 31/12/93
Paulistano Amor
Aroldo José
Não sei se é tudo por amor
Ou se foi só um sonho bom que tive
Porque lembrei dos seus olhos
E iluminei minha rua com a luz do seu olhar;
E a lua fez um sinal no céu: era o tempo,
O tempo de querer seu caminhar.
Paulistana vida, paulistano amor.
O que restou foi a emoção de lhe ter,
De querer seguir no seu passo veloz,
Oh! Mulher veloz, como a chama da cidade;
Que me consome de dor e beleza.
Paulistana vida, paulistano amor.
E a dor do Verde me fez chorar,
Apagaram meu fogo, cortaram minhas asas;
Para eu não lhe encontrar,
Para eu não delirar
Nem brincar de erguer sua taça.
Paulistana vida, paulistano amor.
Paulistana é a dor do Mário magro
Que lhe encantou,
Do louco Oswaldo que lhe desvairou
Paulistana é a minha dor, que é amor:
Que é paixão transformada em ardor.
Paulistana vida, paulistano amor.
Macapá, 21/09/95
3 comentários:
Boa noite meu jovem amigo
Aroldo por sinal tenho um irmão chamado Haroldo, obrigado por sua visita, e que bom saber que gostas deste pequeno mundo que São Paulo
que vive no meu coração. Abraços seu blog também é muito bom. Dora
Oi Dora!
Obrigado por suas palavras. Você é uma moça gentil e que, provavelmente, também ama Sampa.
Venha sempre aqui!
Beijos!
Uma cidade grande e maravilhosa não moro em São Paulo mas gosto muito da cidade
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