25 setembro 2016
18 setembro 2016
Pesquisa derruba senso comum
Há sete candidaturas na disputa para a prefeitura da cidade de Macapá. Os postulantes ao cargo de gestor da capital do Amapá (AP) são: Clécio Luís
(Rede), prefeito atual, Aline Gurgel (PRB), Dora Nascimento (PT),
Gilvam Borges (PMDB), Genival Cruz (PSTU), Ruy Smith (PSB) e Promotor Moisés
(PEN). De acordo com a lógica de senso comum, muitas vezes, os candidatos preferidos do eleitorado são os representantes dos partidos majoritários. Portanto, a corrida eleitoral giraria em torno dos nomes de Luís, Borges e Smith.
Todavia o senso comum parece que foi desmentido pelos dados da pesquisa de opinião pública realizada pelo Ibope/ Rede Amazônica de Televisão
(http://g1.globo.com/ap/amapa/eleicoes/2016/noticia/2016/09/clecio-lidera-com-27-disputa-para-prefeitura-de-macapa-diz-ibope.html) entre
os dias 12 e 15 deste mês e divulgada na sexta-feira (16), evidenciam
que 27% do
eleitorado é favorável à reeleição de Luís enquanto 18%
prefere Gurgel; 12% tenciona votar em Borges; seguido de Smith, 10%; de
Moisés, 9%; da candidata Nascimento, 7%; e na sétima posição, Cruz, 5%.
Sendo 9% e 3%, respectivamente, o total de brancos/nulos e de quem
não sabe/não respondeu.
Os números da pesquisa parecem indicar que Luís e Gurgel se enfrentarão no segundo turno. Se a tendência se manter, haverá reorganização das forças políticas do município. Considerando somente o aspecto ideológico, Luís terá apoio de Smith e campanha de Gurgel terá em Borges seu novo suporte. Logo a eleição da capital reproduzirá o embate dos grupos majoritários na geopolítica amapaense.
Fica a pergunta: a ideologia será mesmo o fator determinante do resultado da eleições em Macapá? Ou haverá outro desfecho?
Aroldo José Marinho
Observador das eleições
O ano de 2016 é de campanha eleitoral na maioria das cidades
brasileiras. Os eleitores escolherão prefeitos e vereadores dos municípios onde
residem. Espera-se que as escolhas recaiam sobre candidaturas que, de fato,
sejam comprometidas com as intenções de progresso social dos municípios.
Apesar de importantes, as eleições
não possuem caráter geral. Lugares como o Distrito Federal (DF), onde moro, estão fora dessas eleições. No DF as funções de
prefeito e vereador são exercidas pelo governador e pela Câmara Legislativa.
Portanto não desempenharei função de eleitor.
Se estou fora das eleições como
eleitor, participo de outra maneira. Lanço olhar de torcedor para as disputas
de duas cidades onde tenho laços afetivos. Meu
foco serão os embates a serem realizadas em Belém (PA) e Macapá (AP). Que as populações dessas cidades façam escolhas
que não mereçam arrependimentos posteriores.
Aroldo
José Marinho
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