Na postagem de hoje, dirijo algumas perguntas para Julie Graziela Zanin. A moça aí, da foto ao lado, nasceu em Sapucaia do Sul (RS), cidade próxima de Porto Alegre, é uma amiga que conheci através das salas de bate-papo, no final do século passado. Das pessoas conhecidas nestas conversas, provavelmente, ela é a única que ficou. Depois nossa amizade genial ganhou os e-mails, as cartas e os telefonemas, sobretudo, nas datas de aniversário. Posteriormente, por motivos profissionais, precisei ir ao RS. Foi a chance de me encontrar face a face com a moça gremista, que é gente muito boa, da melhor qualidade.
Julie espalha alegria e faz amigos pelos lugares por onde passa. Desde seu bairro em Sapucaia do Sul, até as salas do curso de Biologia que ela freqüenta na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Perto dela é impossível se sentir inútil ou triste. Meiga, solidária e sempre adorável. Qualquer assunto é bom para conversar com ela. Exagero meu? Claro que não!
Como forma de extravasar tanta energia, ela posta fotos e informações em dois blogs tri-pessoais (escrevi como gaúcho, tchê!). São eles: http://julygrazy.brasilflog.com.br e http://julygrazy.spaces.live.com. Seguem abaixo as perguntas e respostas que embalaram nossa conversa.
Aroldo José Marinho (A): Quando nos conhecemos, em 1999, você era uma figura constante na internet. Isso era uma necessidade?
Julie Graziela Zanin (J): Não, era uma novidade! Era o primeiro computador que tivemos em casa e com ele, nossa primeira internet. Jovem e novata neste mundo, queria mais era devorar tudo que via pela frente: e-mails, chats, ICQ (puxa, que saudade...), TUDO. E não enjoava, adorava ficar horas “tc” com as pessoas, conhecendo gente de tudo que era lugar e de todas as idades.
A: Pode contar um pouco sobre sua infância em Sapucaia do Sul?
J: Minha infância foi feliz e divertida! Morava em outro bairro, que era meio “isolado” do resto da cidade, devido a duas rodovias que passam próximas. Parecia cidade de interior, onde todos se conheciam e todos se cumprimentavam. Corri muito pelas ruas, andava de “bike”, brincava de professora, de boneca, jogava vôlei no portão, subia nas ameixeiras no fundo de casa, sentava no muro...Tinha várias amizades e também foi lá que “iniciei” minha adolescência. Fazíamos as conhecidas reuniões dançantes nos fundos de casa, com passinhos de dança e a “famosa” dança da vassoura (um menino que ficou sobrando pega a vassoura e passa pra outro que esteja dançando, tirando o seu par e deixando-o com a vassoura). E mesmo tendo passado por problemas de saúde aos 11 anos, foi nesse período que descobri os verdadeiros amigos, que mantenho contato até hoje. Uma fase que lembro sempre com muito carinho e alegria!
A: Quais os seus planos para depois que completar a formação universitária?
J: Na verdade ainda estou um pouco perdida e ansiosa com isso. Tenho inicialmente a idéia de fazer concursos públicos e ainda estudar para a prova de mestrado, que ocorre no final do ano. Mas certo, não tenho nada ainda. Gostaria de poder continuar a trabalhar com algo na área da Microbiologia. Trabalhando, eu poderia fazer meu mestrado também, acho que isso me deixaria realizada profissionalmente. E que esse projeto fosse útil, que tivesse alguma aplicação e finalidade, e não apenas pelo conhecimento.
A: O que faz a mulher Julie seguir adiante?
J: A certeza de que não estou aqui sem motivo. A certeza de que, se estou aqui, hoje, vivendo, é porque o Pai me entregou uma missão e eu tenho de cumpri-la. Além disso, o que me mantém nessa jornada é saber que existe amor, que existem pessoas que valem a pena no mundo. A presença da minha família, amigos, e de tudo que eu admiro...a perfeição do corpo humano, como tudo forma ciclos que se encaixam perfeitamente; a beleza de paisagens verdes, árvores, flores, frutos; os animais, por mais excêntricos e diferentes, por mais nojentos pra alguns, a percepção de que eles são importantes e necessários, e com isso tem sua beleza particular.
O mundo, a vida, as pessoas valiosas, o amor e Deus me fazem seguir!
A: Deseja fazer mais alguma declaração?
J: Se minha voz pudesse chegar aos quatro cantos e ser refletida, gostaria que as pessoas parassem alguns instantes por dia pra pensar na sua vida, no mundo, nas pessoas. Será que estou feliz? Porque estou neste trabalho? Estou vivendo ou sobrevivendo? E o amor, está comigo? E o próximo? Será que está bem?
As pessoas precisam pensar mais e refletir mais sobre si e tudo o que os rodeia. Os relacionamentos inter-pessoais estão formados por laços cada vez mais frágeis, as pessoas só pensam em suas vidas e esquecem do resto, do outro, tantos animais racionais como os irracionais. Nossa vida, de uma forma geral e considerando a “grande massa” está desviada dos verdadeiros propósitos criados para nós. Ética é palavra que se aprende na escola e nunca mais se põe em prática. Amor é título de filme de cinema apenas. Amigos de verdade não existem, apenas amigos virtuais de orkut e msn. Meio ambiente, natureza e afins são palavras bonitinhas utilizadas em propagandas de grandes empresas pra fazer-nos acreditar que são corretas.
É hora de acordar pra vida! Ainda há tempo para viver de forma correta e feliz! Basta acreditar!
Julie espalha alegria e faz amigos pelos lugares por onde passa. Desde seu bairro em Sapucaia do Sul, até as salas do curso de Biologia que ela freqüenta na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Perto dela é impossível se sentir inútil ou triste. Meiga, solidária e sempre adorável. Qualquer assunto é bom para conversar com ela. Exagero meu? Claro que não!
Como forma de extravasar tanta energia, ela posta fotos e informações em dois blogs tri-pessoais (escrevi como gaúcho, tchê!). São eles: http://julygrazy.brasilflog.com.br e http://julygrazy.spaces.live.com. Seguem abaixo as perguntas e respostas que embalaram nossa conversa.
Aroldo José Marinho (A): Quando nos conhecemos, em 1999, você era uma figura constante na internet. Isso era uma necessidade?
Julie Graziela Zanin (J): Não, era uma novidade! Era o primeiro computador que tivemos em casa e com ele, nossa primeira internet. Jovem e novata neste mundo, queria mais era devorar tudo que via pela frente: e-mails, chats, ICQ (puxa, que saudade...), TUDO. E não enjoava, adorava ficar horas “tc” com as pessoas, conhecendo gente de tudo que era lugar e de todas as idades.
A: Pode contar um pouco sobre sua infância em Sapucaia do Sul?
J: Minha infância foi feliz e divertida! Morava em outro bairro, que era meio “isolado” do resto da cidade, devido a duas rodovias que passam próximas. Parecia cidade de interior, onde todos se conheciam e todos se cumprimentavam. Corri muito pelas ruas, andava de “bike”, brincava de professora, de boneca, jogava vôlei no portão, subia nas ameixeiras no fundo de casa, sentava no muro...Tinha várias amizades e também foi lá que “iniciei” minha adolescência. Fazíamos as conhecidas reuniões dançantes nos fundos de casa, com passinhos de dança e a “famosa” dança da vassoura (um menino que ficou sobrando pega a vassoura e passa pra outro que esteja dançando, tirando o seu par e deixando-o com a vassoura). E mesmo tendo passado por problemas de saúde aos 11 anos, foi nesse período que descobri os verdadeiros amigos, que mantenho contato até hoje. Uma fase que lembro sempre com muito carinho e alegria!
A: Quais os seus planos para depois que completar a formação universitária?
J: Na verdade ainda estou um pouco perdida e ansiosa com isso. Tenho inicialmente a idéia de fazer concursos públicos e ainda estudar para a prova de mestrado, que ocorre no final do ano. Mas certo, não tenho nada ainda. Gostaria de poder continuar a trabalhar com algo na área da Microbiologia. Trabalhando, eu poderia fazer meu mestrado também, acho que isso me deixaria realizada profissionalmente. E que esse projeto fosse útil, que tivesse alguma aplicação e finalidade, e não apenas pelo conhecimento.
A: O que faz a mulher Julie seguir adiante?
J: A certeza de que não estou aqui sem motivo. A certeza de que, se estou aqui, hoje, vivendo, é porque o Pai me entregou uma missão e eu tenho de cumpri-la. Além disso, o que me mantém nessa jornada é saber que existe amor, que existem pessoas que valem a pena no mundo. A presença da minha família, amigos, e de tudo que eu admiro...a perfeição do corpo humano, como tudo forma ciclos que se encaixam perfeitamente; a beleza de paisagens verdes, árvores, flores, frutos; os animais, por mais excêntricos e diferentes, por mais nojentos pra alguns, a percepção de que eles são importantes e necessários, e com isso tem sua beleza particular.
O mundo, a vida, as pessoas valiosas, o amor e Deus me fazem seguir!
A: Deseja fazer mais alguma declaração?
J: Se minha voz pudesse chegar aos quatro cantos e ser refletida, gostaria que as pessoas parassem alguns instantes por dia pra pensar na sua vida, no mundo, nas pessoas. Será que estou feliz? Porque estou neste trabalho? Estou vivendo ou sobrevivendo? E o amor, está comigo? E o próximo? Será que está bem?
As pessoas precisam pensar mais e refletir mais sobre si e tudo o que os rodeia. Os relacionamentos inter-pessoais estão formados por laços cada vez mais frágeis, as pessoas só pensam em suas vidas e esquecem do resto, do outro, tantos animais racionais como os irracionais. Nossa vida, de uma forma geral e considerando a “grande massa” está desviada dos verdadeiros propósitos criados para nós. Ética é palavra que se aprende na escola e nunca mais se põe em prática. Amor é título de filme de cinema apenas. Amigos de verdade não existem, apenas amigos virtuais de orkut e msn. Meio ambiente, natureza e afins são palavras bonitinhas utilizadas em propagandas de grandes empresas pra fazer-nos acreditar que são corretas.
É hora de acordar pra vida! Ainda há tempo para viver de forma correta e feliz! Basta acreditar!
14 comentários:
Aroldo
que maravilha, mais uma entrevista de peso,
concordo com o final da moça, todos devemos refletir para poder agir.....
Dia 19 tb fou o dia da escola garanto que nenhuma escola do Brasil lembrou deste grante fato.
Lamentável
Beijinhos com muitas novidades no meu blog
Paola
Oi Paola!
Obrigado por seu comentário. Há muita sabedoria nas repsotas de Julie. Incrível como ela é percebedora da realidade.
Agradeço por seu comentário. De fato, estou cosneguindo entevistar pessoas interessantes como Julie e você. Viva!!!
Quanto ao dia 19, lembrei de são José e fui a missa. Mas não podemos deixar de louvar a escola. Seria afrontar o ser humano.
Beijos e vida!!!
Olá meu amigo Aroldo como vai!
Olha li a entrevista da Julie que riqueza esta sua entrvista, uma verdadeira lição de vida parabens Aroldo parabens julie por tudo que você nus passou em sua entrevista eu particularmente confesso que amei!
um grande abraço Aroldo que bom agente saber que temos grande persona como você abraço amigo do.
Celso.
Oi Celso!
Concordo totalmente com você.Há muita sabedoria nas coisas que Julie comentou. Além de você, muitas pessoas têm feito comentários elogiosos. Fico feliz por isso.
Lhe contou uma coisa: o tempo de Julie anda corridíssimo. Ela vai concluir a graduação. Anda fazendo mil e tantas coisas. Mesmo assim, procurou um tempo para poder responder minhas perguntas. Então a gente percebe como valeu a pena. A entrevista foi genial! Aliás, todas as entrevsitas feitas me deram alegria.
Obrigado por sua visita.
Abraços!!!!
Olá!
Fico muito feliz que as pessoas tenham gostado. Eu estava inspirada no dia em que escrevi, e as palavras parece que saiam do meu coração! Elas brotavam sem nem eu pensar muito, hehehe.
Muito obrigado!
E um grande beijo a todos!
Adorável Julie!
De novo, agradeço sua participação no blog. Entrevistas como a sua chegam como se fossem importantes presentes para todos nós.
me sinto honrado por ser seu amigo e também seu entrevistador.
Beijos e vida!!!!
Muito boa a entrevista e perguntas
As perguntas foram muito bem elaboradas parabéns
Muito legal amei a entrevista
Uma grande entrevista esta de parabéns muito bom
Uma linda mulher perguntas bem elaborada esta de parabéns o blog
Bela entrevista amei
Muito boa as perguntas bem elaboradas
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