Viva o dia internacional da MULHER!!! Talvez vocês perguntem espantados sobre o motivo de ser postada uma foto minha ao lado do grande ator Paulo José num texto que pretende homenagear às mulheres no seu dia internacional. Não seria melhor botar uma foto de madre Tereza ou de outra mulher importante para a humanidade? A resposta é simples mas merece uma historinha. Lá vai!
Na segunda-feira passada foi no cine-clube do sindicato bancário aqui do Distrito Federal. Toda segunda é dia exibição de filme nacional. Para este mês, foi decidido que todos os filmes exibidos tematizariam a mulher. O filme da vez era Todas as mulheres do mundo, de Domingos de Oliveira, estrelado por Paulo José e a musa Leila Diniz, Lançado em no abençoado ano de 1967 e tido como um dos raros sucessos de crítica e público.
O filme conta a história de Paulo, um jornalista que sempre acreditou que, por ser múltiplo, o amor masculino não só poderia como deveria ser oferecido para várias mulheres. Até que um dia, conheceu Maria Alice, namorada de um amigo. Foi paixão à primeira vista. Aí tudo mudou! Os conceitos dele foram balançados. O casamento e a fidelidade de possibilidades remotas passaram a ser conceitos a serem praticados. Descrevendo como estou fazendo agora, talvez, a história não pareça ser atrativa. Contudo, quem assistir ao filme, há de me agradecer pela indicação.
O filme consolidou a carreira de Leila como atriz e fez dela uma referência como mulher, alguém de atitude e carisma. Eu sempre ouvi falar dela, vi a cine-biografia Leila para sempre Diniz, de Luiz Carlos Lacerda, com Louise Cardoso vivendo a protagonista. Minha curiosidade me fez ler muita coisa sobre Leila, inclusive, a celebre entrevista dada para o Pasquim, em 1969. Fiquei com vontade de conhecê-la, ser da turma dela. Porém a musa foi para o andar superior da existência em 1972, quando este palmeirense que vos escreve tinha apenas quatro aninhos. Um pouco dessa curiosidade foi saciada em 2006 no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Eu estava andando pelos corredores do hotel onde rolavam os eventos do festival quando dei de cara com Janaína Guerra, filha de Leila com o cineasta Ruy Guerra. Nos olhamos. Pensei rápido: É a filha da musa!!! Deu vontade de sair atrás dela. Mas o bom senso falou mais alto e eu segui meu caminho.
Não sei da história social deste país de uma mulher que tenha sido mais progressista e atual do que Leila Diniz. Ela teve a coragem necessária para peitar uma sociedade amarrada por um ditadura violenta e por grupos de moralismo extremado. No seu tempop, foi chamada de prostituta e exibicionista. Hoje todos sabem que é merecedora de carinho e aplausos. Certo que há outras musas geniais para a gente admirar. Mas da primeira musa, a gente nunca esquece.
No ano passado, num outro evento de cinema, encontrei com Paulo José. Apesar das dificuldades impostas pelo mal de alzheimer, o cara não pára. Trabalha e é solícito com as pessoas. Quando o encontrei, pedi para bater a foto aqui postada. Depois é que me toquei: eu estava ao lado do ator que trabalhou com Leila no filme que a consagrou. Em 1990, a rede Globo pediu para Domingos de Oliveira fazer uma versão televisiva de sua obra-prima. Ele topou, chamou Pedro Cardoso e Fernanda Torres para os papéis principais. O resultado não foi bom. Fernandinha tentou mas não fez ninguém esquecer Leila. Quanto ao Pedro Cardoso, bem... ele é muito bom na Grande Família e nas críticas contra o nú no cinema nacional. Mas não tem talento para ser namorado de musa.
A postagem vai em frente lemrando que paa homenagear todas as mulheres de nossas vidas, só mesmo homenageando uma MULHER acima das épocas. Que todas as mulheres que fazem parte de minha vida, entre elas, as leitoras deste humilde blog, recebam minha homenagem. Que assimn como Leila Diniz, ela sejam todas geniais e dignas, inteligentes e meigas, meninas doces e senhoras de atitudes soberanas. Que sejam sempre MULHERES! Que nós possam sempre ser bons admiradores e parceiros compreensivos. Feliz dia internacional da MULHER!!!
Na segunda-feira passada foi no cine-clube do sindicato bancário aqui do Distrito Federal. Toda segunda é dia exibição de filme nacional. Para este mês, foi decidido que todos os filmes exibidos tematizariam a mulher. O filme da vez era Todas as mulheres do mundo, de Domingos de Oliveira, estrelado por Paulo José e a musa Leila Diniz, Lançado em no abençoado ano de 1967 e tido como um dos raros sucessos de crítica e público.
O filme conta a história de Paulo, um jornalista que sempre acreditou que, por ser múltiplo, o amor masculino não só poderia como deveria ser oferecido para várias mulheres. Até que um dia, conheceu Maria Alice, namorada de um amigo. Foi paixão à primeira vista. Aí tudo mudou! Os conceitos dele foram balançados. O casamento e a fidelidade de possibilidades remotas passaram a ser conceitos a serem praticados. Descrevendo como estou fazendo agora, talvez, a história não pareça ser atrativa. Contudo, quem assistir ao filme, há de me agradecer pela indicação.
O filme consolidou a carreira de Leila como atriz e fez dela uma referência como mulher, alguém de atitude e carisma. Eu sempre ouvi falar dela, vi a cine-biografia Leila para sempre Diniz, de Luiz Carlos Lacerda, com Louise Cardoso vivendo a protagonista. Minha curiosidade me fez ler muita coisa sobre Leila, inclusive, a celebre entrevista dada para o Pasquim, em 1969. Fiquei com vontade de conhecê-la, ser da turma dela. Porém a musa foi para o andar superior da existência em 1972, quando este palmeirense que vos escreve tinha apenas quatro aninhos. Um pouco dessa curiosidade foi saciada em 2006 no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Eu estava andando pelos corredores do hotel onde rolavam os eventos do festival quando dei de cara com Janaína Guerra, filha de Leila com o cineasta Ruy Guerra. Nos olhamos. Pensei rápido: É a filha da musa!!! Deu vontade de sair atrás dela. Mas o bom senso falou mais alto e eu segui meu caminho.
Não sei da história social deste país de uma mulher que tenha sido mais progressista e atual do que Leila Diniz. Ela teve a coragem necessária para peitar uma sociedade amarrada por um ditadura violenta e por grupos de moralismo extremado. No seu tempop, foi chamada de prostituta e exibicionista. Hoje todos sabem que é merecedora de carinho e aplausos. Certo que há outras musas geniais para a gente admirar. Mas da primeira musa, a gente nunca esquece.
No ano passado, num outro evento de cinema, encontrei com Paulo José. Apesar das dificuldades impostas pelo mal de alzheimer, o cara não pára. Trabalha e é solícito com as pessoas. Quando o encontrei, pedi para bater a foto aqui postada. Depois é que me toquei: eu estava ao lado do ator que trabalhou com Leila no filme que a consagrou. Em 1990, a rede Globo pediu para Domingos de Oliveira fazer uma versão televisiva de sua obra-prima. Ele topou, chamou Pedro Cardoso e Fernanda Torres para os papéis principais. O resultado não foi bom. Fernandinha tentou mas não fez ninguém esquecer Leila. Quanto ao Pedro Cardoso, bem... ele é muito bom na Grande Família e nas críticas contra o nú no cinema nacional. Mas não tem talento para ser namorado de musa.
A postagem vai em frente lemrando que paa homenagear todas as mulheres de nossas vidas, só mesmo homenageando uma MULHER acima das épocas. Que todas as mulheres que fazem parte de minha vida, entre elas, as leitoras deste humilde blog, recebam minha homenagem. Que assimn como Leila Diniz, ela sejam todas geniais e dignas, inteligentes e meigas, meninas doces e senhoras de atitudes soberanas. Que sejam sempre MULHERES! Que nós possam sempre ser bons admiradores e parceiros compreensivos. Feliz dia internacional da MULHER!!!
Aroldo José Marinho
13 comentários:
Aroldo,
vou querer ver este filme,
pela ordem, o poema do Celso está espetacular, a Dilma tem fibra, Vanguart, va me apresentou e gostei muito.....
suas poesias me encantam, masd gosto muito da do Detetive e a Moça....
Beijinhos Aroldo.....
estou sempre por aqui
beijinhos multiplos
Oi Paola!
Obrigado por sua visita ao blog. Seu comentário me trouxe alegria. Tenho me esforçado para melhorar o nível do material postado.
Bom saber que você gostou do poema de Celso e texto dos textos por mim escritos.
Valeu! Volte sempre!
Beijos e vida!!!
Salve Aroldo como vai!
Legal esta sua lembrança do cinema brasileiro eu era pequeno e ja via falar nestes iconis do cinema brasileiro Paulo José e leila Diniz bela homengem que voc~e presta ao falar destes dois grandes artista do nosso cinema brasileiro, Leila já não esta mais entre nós ela era divina um grande abraço.
Oi Celso!
Obrigado pelo seu comentário. Creio que Leila Diniz é uma figura que atravessa gerações. Impossível alguém dizer que é progressista e não gostar dela.
O Paulo José também merece carinho e respeito.
Um abraço!!!
Eu queria ter ido nesse dia.. vou lá amanhã, ainda tá tendo os filmes temáticos ne?
Carol!
Os filmes temáticos, ainda, estão rolando.
Valeu sua visita ao blog.
Beijos e filmes!!!!
Gosto muito de cinema e vale a pena então por tua indicação quem sabe conferir este , gostei muito do texto, muito bom de verdade ler algo vindo assim simplesmente para principalmente homenagear as mulheres, afinal sou uma também, obrigada, beijos
Bela Ana, Pequetita!
Fico feliz por você ter gostado do texto que escrevi.
Homenagear as mulheres deveria ser uma obrigação geral da humanidade. Nascemos de uma e nos relacionamos com várias durante nossa caminhada.
Sem dúvida, precisamos ser mais justos e amorosos com todas as mulheres.
Beijos e vida!!!!
Loucura total Harold
As mulheres muito bom
Muito top valeu
Realmente muito top parabéns
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