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29 julho 2010

Ausência dos pais pode comprometer saúde emocional dos filhos

Para finalizar  sequência de textos sobre a tema paternidade. Posto este texto que enfatiza as consequências emocionais que a ausência paterna pode causar nos filhos.
O link do texto é: www.yahoo.minhavida.com.br/conteudo/10548-Vinculo-afetivo-entre-pais-e-filhos-se-consolida-quando-nao-e-uma-obrigacao.htm.
Boa Leitura!
Harold  
 


Ausência dos pais pode comprometer saúde emocional dos filhos

Dificuldade de expressar sentimentos é um dos problemas enfrentados pelos pimpolhos

 

Não basta ser pai, tem que participar. O termo é bastante conhecido, e as dificuldades para fazê-lo se tornar realidade também. A rotina diária ou a forma como a estrutura familiar está organizada exige que os pais encarem como desafio o que deveria ser uma obrigação: tornar-se presente na vida dos filhos. A ausência se transforma em culpa, para os pais que não conseguem dar atenção à prole, e em traumas para os filhos, que se sentem sozinhos e até rejeitados pelos pais.

A psicóloga Patrícia Spada, que faz parte de uma das equipes da Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, além de ser coordenadora do curso que ministra na UNIFESP - "A Psicologia nos Distúrbios Alimentares...", da Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, explica que a ausência dos pais pode interferir de maneira diferente no desenvolvimento da criança e do adolescente. Para ela, a ausência traz danos em quaisquer circunstâncias, mas a idade e o motivo da ausência são elementos chave nesta questão, "Criança ou adulto, filhos precisam das referências dos pais, sem elas tendem a enxergar os relacionamentos humanos com certo despreparo e como algo negativo", explica ela. 
bebê
De 0 a 3 anos de idade
Nesta fase, a formação da personalidade da criança ainda não está definida e a referência dos pais é fundamental para que isso aconteça sem prejuízos emocionais e psicológicos. "Se os pais faltam nesta fase, a criança se sente desprotegida e não tem parâmetros para diferenciar o que é certo do que é errado. Doenças cognitivas,  obesidade, desnutrição e problemas afetivos são alguns dos traumas carregados pela ausência dos pais", conta Patrícia. "A presença dos pais é primordial neste período, pois, os traumas sofridos nela se estendem pela vida adulta e vão desde dificuldades de aprendizagem até a falta de apetite ou a comilança excessiva", continua ela. 
Adolescência
Na adolescência
Já na adolescência, os efeitos são mais de ordem comportamental e podem se refletir tanto na vida amorosa e familiar como no convívio em sociedade. "O adolescente tende a buscar referências fora de casa, quando não as encontra nos pais. Portanto, a chance de manifestar um comportamento agressivo e buscar as referências ausentes em estranhos são grandes", explica Patrícia.

Excesso de trabalho
Nestes casos, os filhos se sentem trocados e traídos pelos pais, é como se não fossem importantes. A psicóloga explica que sinais como tiques nervosos, tristeza e apatia ou agressividade são bastante comuns quando o motivo da ausência é esse, e que os pais devem prestar atenção no comportamento dos filhos para não achar que esses sintomas são frescura ou decorrentes de outros motivos. 

Desestrutura familiar
A psicóloga explica que, quando a ausência se dá pela separação dos pais, é possível evitar traumas estabelecendo regras e mantendo uma rotina parecida com a que os filhos levavam antes do divórcio, porém, segundo Patrícia, quando a ausência se dá pelo fato do filho não conhecer o pai ou a mãe, os traumas são bem maiores. "Não sabemos oferecer aos outros aquilo que não recebemos. Quando não conhecemos nossas origens, não desenvolvemos o sentimento de pertencimento que faz com que nos sintamos filhos de alguém, não temos laços afetivos importantes com as outras pessoas", explica Patrícia.
Ausência
Falecimento dos pais
A ausência neste caso pode ser a mais dolorosa. Pai e mãe são sempre insubstituíveis na vida dos filhos, e tentar suprir o carinho que vai faltar é uma situação delicada. Patrícia explica que a melhor maneira de os familiares lidar com isso é dar amor sem tentar uma substituição de valores. "Avós são avós e pais são pais, não dá para querer mudar essa realidade, o que se pode e deve fazer é tentar reforçar ainda mais os laços naturais que unem esta família", explica ela. 

Dicas para amenizar os traumas causados pela ausência dos pais
-Melhore a qualidade do tempo que passa com seus filhos. Se tiver duas horas por dia para ficar com eles, dedique-se apenas a isso neste período
-Tente se fazer presente emocionalmente, quando a presença física é impossível: Telefonar, deixar bilhetes e fazer surpresas pode ser uma boa saída
-Justifique a ausência com uma conversa franca, quando os filhos são mais velhos
-Quando pequenos, não delegue funções de pai e mãe a estranhosn; tente mostrar que você faz parte da vida da criança, mesmo sem tanto tempo para isso. 

5 comentários:

Anônimo disse...

Salve Aroldo a qaunto tempo não apareço por aqui seu blog continua muito bom um grande abraço.

Harold disse...

Valeu Celso!!!

Tânia disse...

Isso e bem verdade os filhos precisam de mais atenção.

Vera Lucia disse...

Muito bom conteúdo parabéns

Maria silva disse...

Hoje em dia os pais precisam trabalhar os filhos sempre ficam sem eles isso realmente não é bom