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01 novembro 2010

Passou o sufoco

Está acontecendo no Japão o Campeonato Mundial de Volei Feminino. O Brasil é favorito. Vários motivos o colocam nessa condição. Dois deles: nossa equipe ganhou a medalha de ouro em Pequim 2008. Além disso, A equipe orientada por José Roberto Guimarães lidera o ranking internacional. O jogo de estréia contra o Quênia foi, na verdade, um treino de luxo. Com exceção de Sheila, todas as brasileiras entraram em quadra.

Sábado no Japão, dia 30. Veio o segundo jogo. O adversário era a República Theca. Parecia que não haveria mistério. A melhor seleção do mundo não poderia esperar resistência de uma seleção que não figura entre as 10 melhores do ranking mundial? Na lógica não. Todavia o jogo não foi pautado pela lógica. Que o digam nossas jogadoras. Só um tie-break bem jogado conseguiu apagar o fogo das valentes tchecas.

Começou o primeir set. As tchecas se empolgaram. Os erros das brasileiras no momento de fazer o passe ajudaram. As mais afetadas foram Dani Lins e Jaqueline. A levantadora não estava inspirada. E a ponteira não conseguia se concentrar na recepção. O treinador adversário percebeu isso e mandou suas meninas sacarem na direção de Jaque. Final do set: 25 a 22 para elas.

O segundo set foi melhor para nós. Apesar dos erros da equipe, na quadra havia uma Sheilla (foto) para virar as bolas. Mas as tchecas não se entregavam e jogavam em cima de nossos erros. De novo, houve problemas no passe. De novo, problemas com Dani Lins. Nesse momento, bateu uma saudade de Fofão. Aquela sim é que era levantadora de verdade. Zé Roberto sacou Dani do time. Chance para a brasiliense Fabíola. Ela entrou, deu algum equilíbrio. Colaborou para a vitória no set: Brasil 25 a 22.

No terceiro set, a República Tcheca mostrou que queria ganhar. Suas jogadoras foram aplicadas. De ponto em ponto, foram se distanciando no placar. A seleção brasileira parecia ter aceitado o ritmo das tchecas. Nada de reação. Para variar, de novo, Dani Lins e Jaqueline cometeram erros que não fazem parte do repertório de jogadoras de seleção. Final do set: República Tcheca 25 a 23.

A dor é um grande remédio para curar erros. Procupado e com obrigação de ganhar o quarto set e forçar o tie-break, Zé Roberto mandou a equipe atacar. Aceitou o fato de que Dani Lins não estava nos seus melhores dias. Efetivou Fabíola na quadra. A moça pegou ritmo e começou a distribuir o jogo. Aos poucos, nossa seleção tomou conta do set. Sheilla e Fabíola estavam perfeitas. Por isso, o empate aconteceu no set: Brasil 25 a 20.

O set decisivo parecia ser dificílimo. Essa era a lógica. Mas a lógica falhou, de novo. Só que, dessa vez, a nosso favor. Duas brasileiras passaram a gostar do jogo e dar um jeito na situação. De novo, Fabíola e Sheila. A primeira levantava as bolas que a segunda passou a botar todas no chão.  Final do set. Brasil 15 x 9 República Tcheca.

Com garra, Fabíola e Sheilla mostraram às meninas tchecas que elas , ainda, tem que comer muito feijão para botar nossas meninas no chão. Para nós ficou o alívio e a vitória por 3 a 1. Ufa!!!

Harold

3 comentários:

Paola Vannucci disse...

Aroldo

Saudades de vir aqui

adorei

beijos

Harold disse...

Paola!
Obrigado de coração.
Também tenho saudades de sua visita ao blog.
Beijos!!!

Janaína disse...

Esse jogo foi um verdadeiro sufoco mas passou